sexta-feira, 30 de março de 2012

Elogio ao GOVERNO DO POVO DO ACRE




TRANSMISSÃO PROIBIDA
A partida de futebol das estrelas não foi transmitida por nenhum órgão de comunicação oficial do Estado do Acre. De acordo com informações de funcionários da Rádio Difusora, o Governador Tião Viana teria proibido a transmissão do Jogo beneficente. Ainda segundo, o funcionário da Rádio Difusora, o jogo não aconteceu no Estádio Arena da Floresta, por imposição do Governo do Acre, que não queria dar publicidade ao avento promovido pelo senador Sérgio Petecão (PSD), que faz oposição a atual administração.
Ray Melo,

quarta-feira, 28 de março de 2012

BLOG "História Pensada"... muito bom!!! Visitem!


ACRE: terra da impunidade política (caso PROACRE)


A Assembléia Legislativa do Acre deveria expressar a vontade do POVO e não a do GOVERNO DO POVO (PT). Apesar de todas as denúnicas, os "paus-mandados" ou Deputados "biônicos" não aprovaram a abertura de CPI para investigar o caso ProAcre (principal programa de políticas sociais do governo Binho Marques).

Há denúncias de que a corrupção gerou um "rombo" de milhões nos cofres públicos. O dinheiro que era para amenizar a desigualdade social no Acre foi utilizado para promover a igualdade entre os corruptos de outrora com os atuais. Os municípios de Marechal Thaumaturgo e Porto Walter foram os mais afetados, onde escolas em zonas rurais deixaram de ser construídas.

Todo "esquema" cheira à impunidade. Não há mais diferenças entre Partidos de ESQUERDA e de DIREITA.

"Ideologia, eu quero uma para viver" Cazuza.

domingo, 18 de março de 2012

Gangorra política acreana e as coisas às avessas

Israel Souza[1]

 Gangorra política

A FPA apequena a “oposição” para crescer sobre ela. O “outro” tem que ficar por baixo para que o “um” fique por cima. Tal como numa gangorra. Os representantes daquela coalizão realçam os avanços dos governos petistas. E, num tom de quase-terror, perguntam se queremos “retroceder”, “voltar ao tempo em que o crime organizado mandava no estado”, “em que o salário do funcionalismo público atrasava” e os “desmandos políticos” imperavam.
Quem bem observou percebeu que nas últimas eleições foi assim. Ao bom observador também não deve ter fugido o fato de a FPA usar a palavra “oposição” como um termo fetiche, que, sejamos francos, mais obscurece do que ilumina as coisas.
Na verdade, “oposição” e FPA (“situação”) não representam blocos monolíticos, contendo um todas as virtudes e o outro, todos os vícios. São, isto sim, grupos políticos flexíveis e com patentes tensões internas[2]. Dependendo dos acordos ou desacordos, os indivíduos transitam entre um e outro sem pudores, sem preocupações maiores com programas de governo ou ideologias.
Petecão (PSD) e Fernando Melo (PMDB), antes situação, agora são oposição. César Messias e Narciso Mendes, antes oposição, agora são situação. Embora continuem os mesmos homens, agora são apreciados segundo o grupo político a que aderiram. Sinteticamente: nem a oposição nem a FPA de ontem são as mesmas de hoje.

As coisas às avessas

Durante bom tempo, apequenar a oposição rendeu bons e abundantes frutos à situação. O desgaste político da oposição era tão grande que ser ligado a ela era - em grande medida - ser associado a tudo de quanto ela era acusada. Tivesse culpa ou não o indivíduo.
Doutra banda, as esperanças que a FPA encarnava eram tão grandes, tão bem sucedida ela em seus primeiros anos de governo[3], que ser associado a ela permitia - também aqui em grande medida - gozar de tudo quanto ela inspirava.
Hoje, as coisas caminham de modo diferente. Como dissemos em textos anteriores, o projeto de “desenvolvimento sustentável” esbarrou em seus limites. Suas contradições estão expostas. As figuras maiores da FPA, benquistas para além das fronteiras da coalizão, perderam popularidade. As esperanças empalideceram. A frustração e a indignação ganharam corpo.
Declinando em legitimidade e popularidade a FPA, já não é de todo bom ser associado a ela. Quase toda semana há denúncias ou casos polêmicos envolvendo-a. Nas últimas semanas, quatro casos de grande monta tomaram conta dos meios de comunicação alternativos, onde a influência do governo é menor.
O primeiro foi a proposição de novo referendo para decidir sobre a hora oficial do Acre (ver aqui). O segundo foi o caso envolvendo Irailton (ver aqui). O terceiro foi o TCE ter aprovado as contas do Estado, mesmo tendo, dentre outras coisas, dezenas de passagens áreas “inexplicáveis” (ver aqui). E, por último, o “jogo da solidariedade”.
Comenta-se que o governo se negou a receber os donativos recolhidos pelo jogo, dizendo não serem mais necessários. O resultado foi catastrófico para o governo. Popó e Romário, ícones do esporte brasileiro e mundial, não lhe pouparam críticas. Em pouco tempo, o vídeo em que Popó critica duramente o governo do estado teve mais de setenta mil acessos.
Reagindo, o governo montou verdadeira operação, não para evitar os estragos, mas para diminuí-los ao máximo. A militância petista organizou um “Ato de Desagravo”. A base dos deputados aliados manifestou-se na Assembleia Legislativa do Acre. O governador deu entrevistas. Em uma delas, apareceu com a Bíblia e lamentou os “ataques” de que era alvo.
Para a oposição, o resultado não poderia ter sido melhor. Especialmente para Petecão, que colheu todos os louros possíveis. Já manifestamos em texto outro o que pensamos de Petecão (ver Eleições 2010: um olhar a partir “dos de baixo”). Mas convém reiterar a fim de explicitar as implicações políticas do que estamos a discutir.
Símbolo maior da velha política clientelista no Acre, Petecão chegou a senador como candidato de projeto nenhum. Fanfarronice. Foi o que ele muito fez nas propagandas eleitorais. Em certo sentido, ele é “nosso Tiririca”. Para evitar interpretações equívocas: com isso estamos querendo dizer que, longe de uma alternativa, sua eleição expressa insatisfação e cansaço com o que está posto.
Há anos na vida pública, inclusive ocupando cargos importantes como forte apoiador do grupo político que hoje ele critica, que marca Petecão deixará na política? Ele que se afirma “filho da 6 de Agosto”, que disse do fato de a polícia, sob as ordens de Tião Viana, ter jogado bombas de efeito moral e atirado balas de borracha em moradores do bairro? Que fez ou faz ele em relação a essa barbárie?
Promover o “jogo da solidariedade” no Acre foi, muito provavelmente, o que de mais inteligente ele fez em sua vida pública. Conseguiu conjugar num só ato duas coisas boas: a ajuda aos atingidos pela “alagação” e a vinda de personalidades demasiado queridas de nosso esporte.
O fato de o governo não ter recebido os donativos do jogo apenas robusteceu os ganhos de Petecão. Este saiu do episódio como generoso, ponderado e perseguido. Heroi e vítima ao mesmo tempo. Por seu turno, o governo saiu como intolerante, omisso e perseguidor.
Então, no momento, as coisas se nos aparecem às avessas. A oposição se engrandece em virtude do auto-apequenamento da situação, enquanto esta se afunda num atoleiro de denúncias e trapalhadas sem fim. O “um” se rebaixa, elevando no mesmo movimento o “outro”. Tal como numa gangorra.
De seu lado, Perpétua (PC do B) ensaia um distanciamento estratégico[4] da FPA. Foi assim no caso da hora oficial do estado e no “jogo da solidariedade”, ao qual a deputada compareceu. Algo inteligente de sua parte já que, na atual conjuntura, ser associado à situação tem lá seus inconvenientes. Caso o barco afunde...



[1] Cientista Social, Membro do Núcleo de Pesquisa Estado, Sociedade e Desenvolvimento na Amazônia Ocidental (NUPESDAO) e do Movimento Anticapitalista Amazônico (MACA).
[2] Para dar apenas dois exemplos. A abortada pré-candidatura de Perpétua à prefeitura da capital acriana mostrou isso no seio da FPA. No seio da oposição, vimos isso na articulação daquele grupo que foi chamado de “nova oposição” (ver aqui). Ainda que não vá adiante o movimento, ele foi suficiente para, no âmbito da oposição, tornar visíveis duas coisas: 1) a despreocupação em amadurecer - ou mesmo a ausência de - um projeto de governo e 2) a desesperada pressa em dividir espólios de um adversário ainda não vencido.
[3] Bem sucedida, sobretudo, em termos de popularidade. O que corresponde, basicamente, aos governos de Jorge Viana. Mais destacadamente ao primeiro de seus governos: 1999-2002.
[4] Esse distanciamento estratégico tem permitido à Perpétua tirar proveito mesmo de suas “derrotas”. Conquanto não tenha saído como candidata à prefeitura de Rio Branco, propor-se como pré-candidata, além de desgastar a FPA, serviu para consolidar sua fama - significativa em setores para além das fronteiras da coalizão a que hoje ela pertence - de mulher de fibra, com opiniões próprias, que sequer se submete aos intentos dos irmãos Vianas.

terça-feira, 13 de março de 2012

Historiadores pra quê?




À luz do debate que sacode o campo de história estadunidense sobre a função social dos historiadores, Keila Grinberg contrapõe, em sua coluna de março, as expectativas do graduando em história no Brasil e a realidade que ele encontra depois de formado. A reflexão sugere um novo direcionamento profissional nos cursos de pós-graduação na área.

Por: Keila Grinberg

Publicado em 09/03/2012 | Atualizado em 09/03/2012

Historiadores pra quê?

Prédio do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ, no qual se encontra o departamento de história da universidade. No Brasil, as graduações e as pós na área não estimulam uma formação voltada para a educação e a sociedade. (foto: Wikimapa).





Pergunte a qualquer estudante de pós-graduação em história no Brasil o que ele quer ser quando defender, e a resposta vai ser quase sempre a mesma: professor universitário. Nos Estados Unidos também é assim. Mas a realidade dos doutores recém-formados tem sido bem diferente da expectativa. Com a crise econômica, a maioria, quando acha emprego, acaba trabalhando em museus, escolas e outros lugares tidos como de menor prestígio.

A redução de vagas no mercado de trabalho universitário para a área de humanidades – o que, aliás, acontece nos Estados Unidos desde a década de 1970 – é a provável razão por trás da grande discussão sobre os programas de pós-graduação em história e a função social dos historiadores que está sacudindo o campo desde outubro do ano passado naquele país. Ainda que a motivação seja mesmo esta, ela está vindo para o bem.

Em outubro de 2011, Anthony Grafton, presidente da Associação Americana de História, e Jim Grossman, diretor-executivo da entidade, escreveram o artigo “No more plan B” (Não mais plano B, em tradução livre), defendendo que as chamadas carreiras alternativas, principalmente no campo do ensino e da história pública, não deveriam ser mais o plano B dos recém-doutores na área de história, mas sim o caminho principal. E isto não apenas porque falta vaga no mercado, mas porque os historiadores devem rever a sua relação com a sociedade, deixando de ver a si mesmos apenas como profissionais que pesquisam e ensinam dentro da universidade.

Departamento de história da Universidade de Boston (EUA)

Departamento de história da Universidade de Boston, nos Estados Unidos. O país passa por um amplo debate sobre os seus cursos universitários de história. Para alguns pesquisadores, historiadores deveriam trabalhar em parceria e envolver maos o público. (foto: reprodução)

O artigo caiu como uma bomba no meio acadêmico. Houve quem criticasse, dizendo que Grafton só defendia essas ideias por ser, ele próprio, professor de Princeton, uma das universidades de pesquisa mais prestigiadas dos Estados Unidos. Mas prefiro entrar na fila dos que aplaudiram, como Claire Potter e Thomas Bender, ambos professores da Universidade de Nova Iorque.

De maneiras diferentes, os dois defendem uma mudança radical no ensino universitário de história: Bender, para recuperar o comprometimento dos intelectuais com a vida pública que marcou a formação universitária na área de humanidades no século 19; e Potter, para defender que o trabalho do historiador no século 21 deve ser feito em conjunto e acessível ao grande público, um modelo radicalmente diferente daquele do pesquisador solitário, em vigor no século passado, que escreve somente para seus pares.

Para dar conta das novas tecnologias e para estar em dia com a produção acadêmica internacional, o historiador deve trabalhar em conjunto

Segundo Potter, os historiadores, para dar conta das novas tecnologias, das variadas formas de divulgação dos resultados de suas pesquisas, e para estar em dia com a produção acadêmica internacional, deve trabalhar em conjunto com outros historiadores. E isto vale também para o ensino e para um diálogo mais igualitário e engajado com o público (que, nas universidades do Brasil, poderíamos chamar de extensão).

Nisto não há muita novidade, a não ser a constatação, comum a ambos, de que o ensino universitário de história está muito longe de prover as competências necessárias para que os recém-formados possam se adequar aos novos tempos do mundo real. As disciplinas existentes na maioria dos cursos de pós-graduação em história são orientadas tão somente para a especialização excessiva e para a pesquisa individual.

Perda total


No Brasil, estamos no mesmo barco. A diferença é que a Associação Americana de História acabou de se engajar em um grande projeto de reflexão sobre a profissão, que, nos próximos três anos, vai estudar e discutir os currículos de várias universidades dos Estados Unidos.

Enquanto isso, aqui, são pouquíssimos os cursos de graduação em história que têm disciplinas como “Patrimônio” ou “Relações internacionais” em seus currículos. Candidatos a historiadores pouco estagiam em museus ou em centros culturais. Mesmo a área de ensino de história na educação básica é frequentemente neglicenciada. O resultado disso é que a maioria dos graduados na área foge das salas de aula dos ensinos fundamental e médio e nenhum curso de pós-graduação se dedica a formar professores para a educação básica.

Sala de aula

No Brasil, a maioria dos graduados em história foge das salas de aula dos ensinos fundamental e médio e nenhum curso de pós-graduação na área se dedica a formar professores para a educação básica. (foto: Tiffany Szerpicki/ Sxc.hu)

Dos 63 cursos de mestrado e doutorado existentes na área de história no início de 2012 no Brasil, apenas dois são mestrados profissionais, um dos quais especializado em bens culturais e projetos sociais. Nenhum é devotado ao ensino de história.

Para se ter uma ideia do contraste com outras áreas, existem hoje 72 cursos de pós-graduação no Brasil dedicados exclusivamente ao ensino de ciências – física, química, biologia, ciências da terra – e matemática, entre mestrado profissional (39), mestrado acadêmico e doutorado.

Da mesma maneira, a produção acadêmica resultante de trabalhos realizados em conjunto é frequentemente desvalorizada. Por decisão dos próprios historiadores, os livros didáticos – realizados necessariamente em equipe – não são considerados pela Capes como produção intelectual qualificada, item de fundamental importância na avaliação dos programas de pós-graduação.

Dos 63 cursos de mestrado e doutorado em história no Brasil, nenhum é devotado ao ensino

O mesmo vale para textos escritos em parceria, principalmente se a coautoria for entre aluno e professor – há quem desconfie que ou o professor se aproveita do trabalho do aluno ou o aluno se aproveita do prestígio do professor para publicar – e para o conhecimento divulgado em outros meios que não a palavra escrita, como filmes e sites.

A flagrante competição entre os programas de pós-graduação – têm mais recursos e bolsas de estudos aqueles cujos professores têm produção acadêmica considerada mais qualificada – completa o quadro.

Daí não ser de espantar que a maioria dos pesquisadores da área de história só se dedique a escrever livros, artigos e capítulos para serem lidos por seus pares; que suas aulas sigam esse mesmo padrão; e que seus alunos tenham no horizonte apenas a restrita carreira acadêmica.

Seguindo esse padrão, perdemos todos: pesquisadores, professores e alunos; Perdem os programas de pós-graduação, viciados em produzir apenas o que é bem pontuado na avaliação da Capes; perdem os alunos universitários, que têm uma formação voltada para um trabalho que dificilmente exercerão e que deixam de ser qualificados em competências que fatalmente deverão desenvolver.

E perde o público, ávido por ler bons livros, ver bons filmes, frequentar bons museus e navegar em bons sites de história. 

http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/em-tempo/historiadores-pra-que

Keila Grinberg
Departamento de História
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
Pós-doutoramento na Universidade de Michigan (bolsista da Capes)

sexta-feira, 9 de março de 2012

ENGANEI-ME OU ENGANARAM-ME? Sobre a política acreana atual...

No começo, um pensamento me fez enxergar do seguinte ponto de vista:

- Por que não seguir os degraus naturalmente, ou seja, de um por um? Para que pulá-los?

Ora, deveria ter se candidatado ao senado pela frente popular o Jorge Viana e a Perpétua, o que seria mais lógico. Ela já é Dep. Federal, bem popular e do jeito que o povo gosta, ela se elegeria facilmente e o Jorge Viana?

Ah! Esse dispensa comentários por enquanto, todo mundo já sabia que a vaga dele era segura. Mas então por que o Edvaldo Magalhães? Afinal, para quem é Dep. Estudal fica muito mais difícil ser eleito Senador.

Se fosse o Tiriria eu até ficaria calado, mas aqui a história é outra. Eu ainda acreditava que o Jorge não queria a Perpétua por causa da popularidade da mesma, vai que a votação dela fosse maior que a do Jorge? O risco seria ela ofuscar o brilho dele.

Quanta inocência a minha hein! Na política é tudo diferente, assim como um campeão de xadrez prevê as jogadas com vinte rodadas de antecedência, assim também faz o bom político, então antes mesmo do jogo começar ele já ganhou a partida.

Na política o mundo real é diferente do mundo ideal e os interesses são mais fortes do que as alianças e ultrapassam sem pena a fidelidade. E então assim fez o Jorge Viana como grande estadista que é, previu com muitas rodadas de antecipação o resultado “inesperado” por muitos na urna. Mas não para ele. E com o intuito de cortar as asinhas do passarinho PC do B que está crescendo muito dentro do nosso Estado, resolveu dar de presente uma derrota para o fiel Edvaldo.

E agora na atual conjuntura política acreana fica fácil de explicar. É só dizer que o Edvaldo foi um ótimo Dep. Estadual durante doze anos, fez um trabalho belíssimo, foi presidente da Assembléia defendendo os interesses do governo, e então foi feito de tudo para ele chegar ao senado, mais não deu...Fazer o que né? Dá uma secretaria a ele e pronto.!

E a eleição para prefeito se aproxima, dois anos passa voando e o PC do B deve está cansado de ser vice e quer agora lançar seu próprio candidato, pelo menos é o que todos imaginam. E quem será? O Edvaldo é carta fora do baralho (o homem é ruim de voto). Então sobra Perpétua é claro, pois é preferível ser prefeito que ser dep. Federal, fica com o executivo todo na mão...

Mas como ela terá credibilidade e força se ficou em terceira na eleição e se o PC do B não ganhou o Senado para lhe dar cobertura?

A conversa agora é que depois do susto que Tião Viana levou somada a perda do Edvaldo ao senado e o retorno do horário antigo a oposição está fortalecida e a vitória virá na prefeitura de rio Branco, com Flaviano e um Petecão “bancando” tudo lá do DF.

Com isso, será que o PT correrá o risco de tentar candidatar alguém do PC do B? Claro que não, o risco é muito grande, não vale a pena pagar pra ver! Agora é torcer para que algum dep. Estadual se destaque e ganhe a confiança do povo, ou outro qualquer que queiram nos empurrar “guela abaixo”. Veja só como o quebra-cabeça vai se encaixando bem...

A sorte ainda é que a oposição não se une e parece que não estão acertando fazer oposição de fato, e a prova disso foi a falta do terceiro nome na candidatura a governo do nosso estado, faltou um nome para arrancar ao menos 5% dos votos, o que levaria Bocalon ao segundo turno, assim como Marina levou o Serra!

Parabéns Jorge Viana, você mais uma vez me surpreendeu. Contudo o que mais me impressiona é que parece que só eu estou enxergando desta forma e eu que nem sou cientista político. Cadê os críticos e colunistas do estado, será que ainda não viram isso ou será que preferem não comentar?

GALILEU FILGUEIRAS, é acadêmico do curso de Historia da UFAC. (artigo escrito em 2010, readaptado para 2012).