quarta-feira, 29 de junho de 2011

Sobre o materialismo histórico em Marx

marx e a história

OS ESTUDOS DIALECTOLÓGICOS NO ESTADO DO ACRE (por Luísa Galvão Lessa)



OS ESTUDOS DIALECTOLÓGICOS NO ESTADO DO ACRE

Profª Drª. Luísa Galvão Lessa (UFAC)
 
1. INTRODUÇÃO
 
Não se tem registro, salvo engano a produção literária regional, de estudos sistematizados sobre a linguagem da região acreana, até o ano de 1985, com a pesquisa Termos e Expressões Populares do Acre, dissertação de Mestrado defendida por LESSA, na Universidade Federal Fluminense, sob a orientação de Gladstone Chaves de Melo.
 
O Acre está situado numa porção de terra incorporada ao território nacional no ano de 1903, em decorrência da luta aguerrida de brasileiros que trabalhavam em território boliviano. Eles fizeram uma revolução ímpar na história do Brasil, tomaram o Acre para si e fizeram-no brasileiro.
 
A menção de fator histórico da ocupação do solo acreano objetiva, entre tantas coisas, trazer à mente os resultados dessa ocupação na história externa e interna da língua portuguesa falada na Amazônia. Há, na localidade, traços lingüísticos comuns às demais regiões brasileiras, assim como se podem observar nuanças peculiares, denotadoras da história de vida do homem da floresta amazônica, na conquista dessa fronteira.
 
No ano de 1988, à luz dos ensinamentos de Celso Ferreira da Cunha, no Curso de Doutorado da Universidade Federal do Rio de Janeiro, nasceu a idéia de elaboração do Atlas Etnolingüístico do Acre - ALAC. Muitos dados foram coletadas desde então e, na ausência do mestre, a tarefa só foi retomada no ano de 1990, sob a orientação de Cilene da Cunha Pereira, com a pesquisa Glossário do Vale do Acre: látex e agricultura de subsistência, Tese homologada em 1996, na UFRJ.
 
A dimensão e a qualidade da coleta realizada para a Tese de Doutorado foi tão rica e volumosa que achou-se por bem colocá-la à disposição de outros estudiosos. Pensando assim, e movida pelo ânimo da Profª. Cilene, elaborou-se, em 1990, o Projeto Centro de Estudos Dialectológicos do Acre - CEDAC, cujo objetivo maior era armazenar o banco de dados resultantes da pesquisa de doutorado acrescido de outras coletas, com vistas a trabalhos variados no universo da linguagem, particularmente à feitura do Atlas Etnolingüístico do Acre - ALAC.
 
2. O CENTRO DE DIALECTOLOGIA DO ACRE - projetos e banco de dados
 
2.1. O Centro de Estudos Dialectológicos do Acre CEDAC - concebido na linha da Dialectologia Social e da Geolingüística Brasileira - é um projeto ainda em desenvolvimento na Universidade Federal do Acre, com o objetivo de armazenar um banco de dados sobre a oralidade regional ( língua portuguesa e línguas indígenas), para estudos no campo da Dialectologia Social, Etnolingüística, Geografia Lingüística, Etnografia, Etnologia, Antropologia, História, Psicolingüística entre outros.
 
2.2. Os projetos em andamento no Centro de Dialectologia - o CEDAC é um Projeto guarda-chuva que abriga outros subprojetos:
  • Atlas Etnolingüístico do Acre -ALAC (1989);
  • Projeto Centro de estudos Dialectológicos do Acre - CEDAC (1990);
  • Norma Urbana Culta de Rio Branco - NUCRB (1991);
  • Estudo Dialectológico e etnolingüístico do povo Arara do Riozinho Cruzeiro do Vale - ARARA (1992);
  • O homem e o meio ambiente acreano: a linguagem como expressão de cultura - HOMO (1996).
2.3. Constituição do banco de dados - o banco de dados do CEDAC está constituído de gravações em fitas magnetofônicas, transcrições grafemáticas e fonéticas da oralidade, textos informatizados em microcomputador. O acervo vem sendo coletado por meio de dois modelos de Questionários: Geral e Específico. O primeiro tem por escopo o homem no meio físico social e às atividades econômicas do Estado: látex, pesca, madeira, agricultura, pecuária; o segundo está relacionado à palavra e coisa.
 
2.4. Dimensão do acervo - a contar do ano de 1989 a 1994, data da última coleta, o CEDAC dispõe de:
  • 176 horas de gravações com o Questionário Geral, referentes a oralidade do Vale do Acre, do Vale do Juruá e do Vale do Purus, corpus que serve ao Projeto ALAC, na elaboração de Cartas Léxicas e Fonéticas, e ao Projeto HOMO, no estudo da linguagem como expressão da cultura regional;
  • 324 horas de gravações com o Questionário Específico, destinadas à feitura do Atlas Etnolingüístico do Acre (ALAC), especialmente às Cartas Fonéticas, hoje o carro-chefe do CEDAC;
  • 12 horas de gravações sobre a fala Urbana Culta de Rio Branco;
  • 14 horas de gravações sobre línguas especiais:
    • 06 horas de gravações com garotas de programa (prostitutas);
    • 04 horas de gravações com presidiários;
    • 04 horas de gravações com meninos de rua.
  • 04 horas de gravações com índios kaxinawas;
  • 02 horas de gravações com índios kulinas.
2.5. A iniciativa dos projetos - os projeto são da iniciativa de LESSA (1989, 1990, 1991 e 1996), Coordenadora Geral do Centro de Estudos Dialectológicos do Acre - CEDAC e dos outros projetos.
 
2.6. Constituição da equipe de pesquisadores - a equipe está constituída por um doutor, dois mestres e seis bolsistas do Programa de Iniciação Científica do CNPq. O Projeto contou, em períodos anteriores, com dois bolsistas de Aperfeiçoamento do CNPq. Recebe, ainda, a colaboração valiosa de um professor do sistema de ensino do 1º e 2º graus.
 
3. RESULTADOS ALCANÇADOS
 
A pesquisa vem ensejando indagações de natureza vária, particularmente em decorrência da reunião dos inquéritos transcritos e digitados, resultantes do Questionário Geral, em formato de CADERNOS. Reúnem-se, até então, no CEDAC, os seguintes CADERNOS:
  • A linguagem falada no Vale do Acre - Materiais para estudo - vols. I, II e III;
  • A linguagem falada no Vale do Juruá - Materiais para estudo - vols. I, II, III;
  • A linguagem falada no Vale do Acre: forma e freqüência, vols. I, II, III;
  • A linguagem falada na Zona de Cruzeiro do Sul: forma e freqüência, vol. I;
  • A linguagem falada na Zona de Tarauacá: forma e freqüência, vol. II;
  • A linguagem falada na Zona de Feijó: forma e freqüência, vol III;
  • A linguagem falada no Vale do Purus - Materiais para estudo - vol. I ;
  • A linguagem falada no Vale do Purus - Zona de Sena Madureira - Materiais para estudo - vol. II;
  • A linguagem falada no Vale do Purus - na Zona de Assis Brasil - Materiais para estudo - vol. III;
  • A linguagem falada no Vale do Purus - Zona de Manoel Urbano- Materiais para estudo - vol. IV;
  • A linguagem urbana culta de Rio Branco, - Materiais para estudo - vol. I.
Há, do material acima referido, estudos empreendidos sobre o léxico regional, objetivando mostrar a unidade e a variedade, a inovação e a conservação lexical entre os informantes pertencentes: às três Áreas de Pesquisa ( Vale do Acre, Vale do Juruá e Vale do Purus) ; às nove Zonas de Pesquisa ( Cruzeiro do Sul, Tarauacá, Feijó, Rio Branco, Xapuri, Plácido de Castro; Sena Madureira, Manoel Urbano e Assis Brasil); dezoito Pontos de Inquérito ( Miritizal e Remanso; Praia e Porto; BR-364 e Porto; Porto Acre e Califórnia; Triunfo e Porto; Sibéria e Porto; São Francisco e Porto; Palheiral e São Francisco; Cascata e BR-364).
Esses estudos vêm contribuindo com à feitura do Atlas Etnolingüístico do Acre - ALAC, cujos resultados parciais encontram-se no Centro de Estudos Dialectológicos do Acre - CEDAC.
 
ENDEREÇO: Universidade Federal do Acre - UFAC, Departamento de Letras, BR-364, Km 04, Bloco Mário David Andreazza, Sala 10, Rio Branco, Acre, CEP.: 69.900-000. Telef: (068) 229-22-44/Ramal 230.
 
 
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


LESSA, Luísa Galvão. Termos e expressões populares do Acre. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal Fluminense, Rio de Janeiro: 1985. ------- , Glossário do Vale do Acre: látex e agricultura de subsistência. Tese de Doutorado, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro: 1996.
------- , Centro de estudos dialectológicos do Acre - CEDAC. Comunicação apresentada no IX Congresso Internacional da Associação de Lingüística e Filologia da América Latina - ALFAL, Instituto de Estudos da Linguagem da Universidade Estadual de Campinas: 06 a 10 de agosto de 1990.
-------, Projeto Atlas Etnolingüístico do Acre - ALAC. Texto apresentado e aprovado em Assembléia Departamental, Departamento de Letras, Universidade Federal do Acre, Rio Branco: 1989.
-------, A linguagem falada no Vale do Acre - Materiais de estudo - vol. I, II, III. Trabalho apresentado no III Seminário de Iniciação Científica CNPq/UFAC, Rio Branco: 1994.
-------, A linguagem falada no Vale do Juruá - Materiais de estudo - vol. I, II, III. Trabalho apresentado no IV Seminário de Iniciação Científica CNPq/UFAC, Rio Branco: 1995.
-------, A linguagem falada na Zona de Cruzeiro do Sul - Materiais de estudo - vol. I. CADERNO apresentado no VI Seminário de Iniciação Científica CNPq/UFAC, Rio Branco: 1997.
-------, A linguagem falada na Zona de Tarauacá - Materiais de estudo - vol. II. CADERNO apresentado no VI Seminário de Iniciação Científica CNPq/UFAC, Rio Branco: 1997.
-------, A linguagem falada na Zona de Feijó - Materiais de estudo - vol. III. CADERNO apresentado no VI Seminário de Iniciação Científica CNPq/UFAC, Rio Branco: 1997.
-------, A linguagem falada na Zona de Cruzeiro do Sul: forma e freqüência - Materiais de estudo - vol. I. CADERNO apresentado no VI Seminário de Iniciação Científica CNPq/UFAC, Rio Branco: 1997.
-------, A linguagem falada na Zona de Tarauacá: forma e freqüência - Materiais de estudo - vol. II. CADERNO apresentado no VI Seminário de Iniciação Científica CNPq/UFAC, Rio Branco: 1997.
-------, A linguagem falada na Zona de Feijó: forma e freqüência - Materiais de estudo - vol. III. CADERNO apresentado no VI Seminário de Iniciação Científica CNPq/UFAC, Rio Branco: 1997.
-------, A linguagem falada no Vale do Purus - Materiais de estudo - vol. I. Apresentado à Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa da Universidade Federal do Acre, como resultado parcial da pesquisa no 2º. Semestre de 1997.
-------, A linguagem falada na Zona de Sena Madureira - Materiais de estudo- vol. I. Apresentado à Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa da Universidade Federal do Acre, como resultado parcial da pesquisa no 2º. Semestre de 1997.
-------, A linguagem falada na Zona de Assis Brasil - Materiais de estudo- vol. I. Apresentado à Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa da Universidade Federal do Acre, como resultado parcial da pesquisa no 2º. Semestre de 1997.
-------, A linguagem falada na Zona de Manoel Urbano - Materiais de estudo- vol. I. Apresentado à Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa da Universidade Federal do Acre, como resultado parcial da pesquisa no 2º. Semestre de 1997.
MACEDO, Márcia Verônica. A fala urbana culta de Rio Branco - Materiais para estudo - vol. I. CADERNO apresentado por ocasião do III Seminário de Iniciação Científica CNPq/UFAC, Rio Branco: 1994.
  fonte: http://www.filologia.org.br/revista/artigo/4%2810%2922-27.html

sábado, 18 de junho de 2011

Professor Gerson Albuquerque (UFAC) - Sobre a "Marcha da Liberdade no Acre"

Deputado SIBÁ (PT/AC) mostra que é representante dos $$$$ e não do povo... vota a favor da não transparência dos gastos públicos com a organização da Copa de 2014 .

Quero saber se o Deputado vai se manifestar publicamente, como fez sobre o voto dele sobre Novo Código Florestal, para justificar o seu voto a favor sobre o SIGILO e da NÃO-TRANSPARÊNCIA dos gastos públicos com a Copa do Mundo.


Caro ex-sindicalista [...] ex-trabalhador [...] diga ao POVO ACREANO por que vossa senhoria foi a favor dessa ODE A DEMOCRACIA ... 

PARABÉNS!!! Esse ocultamento de informações sobre os gastos do dinheiro público é um avanço na política pública brasileira... 

Faz o seguinte... propõe isso aqui no Acre!!!!!

Realmente projetos como esses tem tudo a ver com os TRABALHADORES .... e nada com os burgueses...

...rsrsrsr....

O negócio é MAMAR NAS TETAS...
E nesse negócio a história mostrou que não tem "direita" nem "esquerda" ... Pois para se dar bem não existe ideologia melhor do que a natureza egoísta do homem... Freud explica isso (rsrsrsr....)


O POVO ACREANO AGRADECE.

PARABÉNS DEPUTADO PELO EXEMPLO...

O MEU VOTO NÃO TENS NUNCA MAIS!!!

VIVA O INCENTIVO À ROUBALHEIRA!

Deputado Federal Henrique Afonso (PV/AC) votou a favor da ladroagem, verdade?


16/06/2011
às 18:50 \ O País quer Saber

O país quer saber quem votou a favor da roubalheira sem vigilância e sem cadeia

Nesta quinta-feira, o plenário da Câmara dos Deputados aprovou, por 272 votos contra 76, a Medida Provisória 527/2011, que institui a ladroagem sem risco de vigilância e sem cadeia na gastança com a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016.

FONTE:  http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/o-pais-quer-saber/o-pais-quer-saber-quem-votou-a-favor-da-roubalheira-sem-vigilancia-e-sem-cadeia/


QUE VERGONHA!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Onde estavam os outros deputados acreanos na hora da votação??????????? 

Márcio Bittar, Antônia Lúcia, Gladson Cameli e Perpétua Almeida????

Esse Congresso Nacional parece ser uma PUTARIA!!!!

Vai trabalhar quem quer e quando quer ...

Parabéns pelo exemplo Deputados acreanos!!!! 

Vocês estão colaborando para o PUTEIRO. 



sábado, 4 de junho de 2011

Paradoxo dos paradoxos ou a “despolitização” da política petista acreana e nacional(por Israel Souza)

Paradoxo dos paradoxos ou a “despolitização” da política

Israel Souza - é professor universitário, licenciado em Ciências Sociais (UFAC) e Metre em Desenvolvimento Regional (UFAC)

Recentemente, quando veio à luz o assombroso enriquecimento de Antônio Palocci, Dilma Rousseff lamentou o fato de a oposição “politizar a questão”. O fato de ele ter multiplicado por 20 vezes o valor de seu patrimônio, em apenas 4 anos, parecia não ser problema para a “dama de ferro” brasileira.
No Acre, os “novos coroneis”, digo, os “meninos do PT” lançaram mão do mesmo argumento. Após o projeto que propõe a volta ao “primeiro horário” no estado ser apreciado nas comissões do Senado, Jorge Viana disse que a oposição “politizou a questão”. E para não apoiar o referendo proposto pelos seus adversários nem votar contra a vontade popular ou contra as forças políticas de que faz parte, resolveu abster-se. Por sua vez, quando alguns sindicatos não aceitaram o reajuste que o governo ofereceu - ou pelo menos não concordaram com o parcelamento em 3 vezes - Moisés Diniz (PC do B), líder do governo na Assembleia Legislativa do Acre (ALEAC), cantou igual canto. Para ele, a oposição estava “politizando a questão”.
Ora, e podia ser diferente? Como não tratar politicamente uma “questão” que envolve nada menos que o ministro-chefe da Casa Civil, sobre o qual recai a suspeita de tráfico de influência? E no caso acreano, como não tratar politicamente uma “questão” que envolve o respeito à vontade popular manifesta no referendo? Da mesma forma, como não tratar politicamente uma “questão” que, essencialmente, diz respeito a uma “queda de braço” entre o governo e o funcionalismo público? 
Paradoxo dos paradoxos! Somente ao custo de muita ignorância ou muita demagogia pode-se querer “despolitizar” questões essencialmente políticas como estas. Mas, partindo do suposto de que não é ignorância (fica por conta do e-leitor decidir sobre a demagogia), o que seria então? O que há por trás disso?   
Trata-se de um duplo objetivo. Por um lado, busca-se desqualificar as ações da oposição. E, por outro, proteger-se das críticas e evitar investigações. Pensa-se que, pondo a nu os interesses da oposição em criar dificuldades ao governo e fazer palanque disso, anularia - ou ao menos diminuiria - os ganhos políticos que esta pudesse colher. De igual modo, pensa-se que por esse caminho o governo ficaria menos exposto e evitaria desgastes. 
Em parte, isso é compreensível e até legítimo. Porém, há alguns problemas. Pois, dessa forma, o governo combate tanto os interesses da oposição quanto os da população. Acaso não é do interesse do cidadão - que paga seus impostos e quer a res publica sob boa condução - saber se a influência política de Palocci foi “moeda de troca” na relação com as empresas para as quais ele prestou consultoria?
É preciso não ter ilusões quanto às virtudes cívicas da oposição. Mas isso apaga a justeza de se cobrar satisfação do ministro? Não. Em absoluto. Quem assim pensa é porque há muito já confundiu o projeto de poder das forças governistas com os interesses da própria nação.
No caso acreano, convém perguntar: o fato de a oposição ter abraçado a causa da volta do horário significa que a população não tenha interesse nisso? Num tom que muito faz lembrar o de Narciso Mendes quando este esbravejava de raiva da FPA, Jorge Viana vociferou contra os “políticos demagógicos e populistas” que “enganam o povo” para que o Acre fique “atrasado” em relação ao resto do Brasil.
Das duas uma, ou a FPA nunca considerou seriamente o protagonismo do povo - daí considerá-lo incapaz de, por si mesmo, avaliar o impacto duma mudança de horário na sua vida - ou só o considera protagônico quando devidamente tutelado por ela. Ou ainda, terceira hipótese, por força do afastamento das “bases” seus membros hoje ignoram completamente a força popular.           
No caso nacional como no estadual, há uma confusão (nada ingênua) entre o projeto de poder das forças governistas e os interesses do povo. Há, em ambos os casos, uma clara orientação para a manutenção do poder. Toda vez que tal manutenção é ameaçada - mesmo que por questões legítimas como a luta por justiça e transparência -, reitera-se o imperativo de prevalência do projeto de poder.
O PT - cujo crescimento eleitoral e moral esteve indissociavelmente ligado às denuncias que fazia - agora se vê coagido pela oposição e, assim, se põe a inventar desculpas as mais esdrúxulas para impedir que seus caciques ou ações governamentais sejam investigados. Justamente ele que, se deixassem, criaria uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) por dia.
Com certa razão, podem dizer que o próprio PT e parte da base governista já começaram a cobrar explicações de Palocci. Dizem que até Dilma faz parte desse coro. Não se pode esconder, porém, que só o fizeram agora que o silencio do ministro mostrou-se incomodamente espinhoso para o governo. Façamos, então, uma distinção. O problema não é o espantoso enriquecimento em si, e sim os embaraços políticos que dele resultaram. 
Então, que fazer?, para retomar a sempre inquietante pergunta do velho Lenin. Recuar diante das denúncias para não favorecer a oposição e preservar o governo? Não. A sabedoria popular ensina que “quem não deve não teme”. Então, “politizemos as questões”, demos publicidade a elas, apoiemos as investigações necessárias e, se for o caso, cobremos as devidas punições. E se algo de errado for encontrado e prejudicar o governo? Sigamos a sabedoria popular, outra vez: “Quem for podre que se quebre”.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

PT - e a promessa do FIM DA MISÉRIA com o Bolsa Esmola


AFINAL, ELES TÊM QUE GARANTIR O VOTO DOS MISERÁVEIS DE QUALQUER JEITO... rsrsrsrsr

Fim da miséria no Governo da Dilma (PT) - só caso a ex-guerrilheira voltar às origens com armas em punho por fim ao capitalismo.

O populismo mais uma vez faz uso da propaganda "sem pé nem cabeça" para prometar o que não cimprir.

Mas o importante nessa estratégia política não é cumprir o prometido, mas ficar em evidência e projetar uma imagem idealista da "salvadora dos pobres".


 AH se o Marx estivesse VIVO!!!!!


quarta-feira, 1 de junho de 2011

Representante do povo acreano no senado se nega a votar a favor da decisão popular sobre o retorno do fuso horário original

MOTIVO: o povo foi manipulado. RSRSRSR .... talvez também tenha sido quando o elegeu por duas vezes governador... as inúmeras festas cívicas e os rios de dinheiro com publicidade que o digam.

"Oh povo burro" [...] foi o que faltou dizer!!!!

Uma pergunta: o parlamentar foi eleito para representar o povo ou o irmão (e empresários locais)? 


Quem deve estar preocupado em estar "on-line" com o Brasil é uma parcela ínfima dos acreanos, a elite econômcia.


Bem, como foi dito em propagandas oficiais, o novo fuso horário (integração com o Brasil) era um ideal da revolução acreana... viva Plácido de Castro!!! Certamente foi melhor ficar ao lado do Herói nessa questão do que do povo...rsrsrr







E TEM MAIS ... pergunte para o povo trabalhador se ele é a favor desse salário "astronômico" que ex-governador recebe como aposentadoria precosse por quatro anos trabalhados [...]

Sejas um com o povo, e se  negue a receber tal salário ... faça campanha contra essa "corrupção legalizada".

Há tempos atrás o PT era contra essa vergonha, agora fica "caladinho".

PT ... ficaria mais acomodado com o nome "Partido dos Traidores".

Não dá pra ficar calado!!!! Veja: