terça-feira, 27 de setembro de 2011

O negócio é ser político .... srsrsrsr.... babacas somos nós trabalhadores ... srsrsrsr

Galera, aí vai um recado do TIRIRICA...

 
O grande parlamentar brasileiro TIRIRICA foi diplomado em 17.12.2010..
 
Salário: R$ 26.700,00
Ajuda Custo: R$ 35.053,00
Auxilio Moradia: R$ 3.000,00
Auxilio Gabinete: R$ 60.000,00
Despesa Médica pessoal e familiar: ILIMITADA E
INTERNACIONAL  (livre escolha de medicos e clinicas).
Telefone Celular: R$ ILIMITADO.
Ainda como bônus anual: R$ (+ 2 salários = 53.400,00)
Passagens e estadia: primeira classe ou executiva sempre
Reuniões no exterior: dois congressos ou equivalente todo ano.
 
Mensalão: A COMBINAR!!! Rsrsrsrs
 
Custo médio mensal para o povo pagar:
R$ 250.000,00
OBS: Aposentadoriac total após dois mandatos.
 
COMPARAR: professor universitário com doutorado = salário inicial não chega a 9 mil.


Se o povo que elegem os deputados para representarem a vontade da maioria. E se o povo é contra essa PUTARIA nas Casas Legislativas. Então por que essa PUTARUA continua?

A democracia é um instrumento para manifestar a vontade da maioria? Se for, por que o Brasil de modo geral e o Acre em particular não acaba com os vários benefícios e regalia dos políticos?  

 


  ALGUÉM PODE ME APONTAR AO MENOS UM POLÍTICO PRESO POR CORRUPçAO NESSE PaÍS?

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

O capital internacional só veio ao Acre sob a forma de empréstimos por que o Governo garantiu retorno lucrativo pra eles.

Acredito que o Grande Capital viu que no Acre pós-chico mendes era mais fácil cooptar a esquerda e financiar as campanhas dela para o Governo do que medir força com os sindicatos, que tendia a se fortalecer e se tornar vitrine para o mundo.

Empregar os líderes sindicais era melhor do que lutar contra eles. Vejam, há mais de dez anos que não se tem problemas com greves... e isso não é vestígios que as coisas melhoraram não... é prova de que é melhor enriquecer os líderes sindicais e financiar suas campanhas do que investirem na direita e ter uma massa "batendo panela'...rsrsrsr

Cadê os líderes sindicais? Estão muito bem nas TETAS do CAPITALISMO!!!! Como dizia Braudel, o "estado moderno é o capitalismo". (Livro A dinâmica do capitalismo).


Antigamente a esquerda era contra esse tipo de "vínculo amigável", pois todo e qualquer tipo de empréstimo era visto como meios de dominação externa.


Hoje a "esquerda" defende com unhas e dentes "EMPRÉSTIMOS".


Rsrsrsrsr.... querem mostrar serviço pro povo... e garantir os serviços das empreiteras a qualquer custo... e chutar o pagamento dos empréstimos pra bem longe... rsrsrsr


O certo é que o capital internacional está "namorando" o "Acre dos Trabalhadores" ...rsrsrsrsr


cada acreano ao nascer já está endividado com mais ou menso 4 mil reais. 


Dívida consolidada do Estado do Acre em 2010 - 
R$ 1.463.236.027,69 bilhões.

Parabens Governo, o Acre está bombando!!!!


Só no BNDES já foram dez empréstimos. Nada menos do que R$ 2,5 bilhões.


O Banco Mundial e Banco Interamericano de Desenvolvimento (Bird) são outros credores.


O que seria o GOVERNO DO POVO sem os empréstimos? O que seria o Partido dos Trabalhadores sem o "namoro" com o CAPITAL INTERNACIONAL?


Eita, o MArx seria o primeiro a "bater palmas" para a esquerda acreana, que oferece ao GRANDE CAPITAL oportunidades de inversão lucrativas para ele, taxas de retorno garantida... Ainda aparece o secretário de finanças afirmando que o Estado tem limite para MAISSSSSSSSSSSSSS!!!!!


Eita, Foucault seria o segundo a "bater palmas", pois os belos e humanitários argumentos utilizados para justificar tudo isso certamente estão na ORDEM DO DISCURSO...rsrsrs... afinal EMPRÉSTIMOS significam INVESTIMENTOS...rsrsrsr


Desde a revolução industrial o discurso é que onde o capital passa tras melhorias de padrão de vida local... rsrsrsr... o capital vem ao Acre para beneficiar o povo...rsrsrsrsr... Ah se Foucault estivesse vivo e no Acre...rsrsrsr


Os empréstimos contratados não tem nada a ver com a política internacional de dominação da Amazônia...rsrsrsr...rsrsrs  


Onde o capital chega a miséria aumenta... mais há uma elite local que se beneficia das migalhas do excedente econômico que são exportadas em benefício do capital internacional investido... essa elite local não é mais figurada na oligarquia da DIREITA ... rsrsr... hoje os marajás são os ex-sindicalistas e seus apadrinhados...rsrsrsr


Acobertar as contradições do impacto do grande capital no Acre e garantir o retorno lucrativo dele: eis a missão do atual Governo. 

No capitalismo não há modernidade sem aumento de miséria. O progresso é um discurso barato utilizado pela elite para justificar o crescimento do PIB em benefício deles....rsrsrsr ...


quinta-feira, 15 de setembro de 2011

A verdade sobre a intervenção governamental no bairro 6 de Agosto em Rio Branco


Israel Souza (sociólogo e morador)

Nos dias recentes, um fato tomou conta do noticiário acreano: a “intervenção” estatal no Bairro 6 de Agosto que atingirá entre 100 e 250 família. Notadamente, isso ocorreu por força da indignação dos moradores do bairro, e não em função da propaganda governamental, como em geral ocorre. Embora dedicando extensas matérias sobre o assunto, a cobertura da grande imprensa em nada contribuiu para informar sobre a “intervenção” e nem sobre a indignação dos moradores. Ao contrário disso, semeou muitas inverdades e confusão. É hora de um pouco de luz.

Semana passada, passaram em nossas casas preenchendo um cadastro. Mas foi somente esta semana (segunda, dia 12) que os representantes do governo vieram a público falar da “intervenção” (o eufemismo é deles). E falaram coisa pouca e equívoca. De modo vago, falaram de “projeto em construção”, “de estudo em andamento”, de “área verde”, “reflorestamento” etc. Basicamente, disseram que a intenção era “retirar” as famílias dessa área alagadiça e levá-las para outra área. De imediato, elas receberiam uma quantia para pagarem aluguel (“aluguel social”), enquanto as casas que elas receberiam não ficavam prontas. Isso demoraria mais ou menos um ano.

O governo defende que a maioria das pessoas quer sair e que a reação dos moradores é manobra da oposição e/ou incompreensão quanto ao objetivo do projeto. Cumpre dizer, entretanto, que a reação dos moradores se deveu às muitas coisas que os representantes do governo disseram durante o preenchimento do cadastro. Em umas casas disseram que não sabiam ou não podiam informar para que era. Em outras disseram que era coisa referente ao Bolsa Família. E em outras disseram que era para “controle” (a expressão é deles) dos que moravam nesta “área de risco”. E ainda em outras casas que era para sair e ganhar casa.

Dessa forma, as pessoas responderam a um questionário sem saber qual sua finalidade. Que legitimidade ele tem? Sejamos francos, nenhuma! É mais que provável que, se soubessem que o “aluguel social” é do valor de 300 (trezentos reais), muitas das pessoas que responderam afirmativamente à pergunta se sairiam de casa repensassem a resposta. Vale destacar que essa pergunta não foi feita em todas as casas. Isto porque, ainda que a área seja habitada por gente simples, há aqui pessoas que, com esse dinheiro, não conseguiriam alugar uma casa em que coubessem todos os seus pertences. Talvez tivessem que escolher se as pessoas ou as coisas ficariam na casa. Ademais, sabemos pelo que está acontecendo em outros bairros não-alagadiços (a intervenção é, portanto, mais ampla), que há pessoas que têm que tirar do próprio bolso para complementar o aluguel. A pessoa que estipulou esse valor ou não sabe de aluguel e das condições dos moradores ou usou de má-fé?        

Em reunião com os moradores (ocorrida ontem, dia 13, por iniciativa dos moradores), os representantes do governo diziam que não haveria indenização, para em seguida dizer que talvez tivesse. Mas, se houvesse indenização, alertavam, as casas dessa área “estão valendo em média” 3.000 (três mil). Uma nota particular: com isso não conseguiria sequer construir o banheiro (de alvenaria) aqui de casa. Isso, que mais se assemelha a uma brincadeira ou a uma ofensa, não valeria as noites de sono perdida, nem a tristeza, o medo, a indignação que os moradores estão sofrendo. Ao que parece, as melhorias feitas com o complexo Amadeu Barbosa em vez de valorizar desvalorizou as casas de seu entorno. 

Certamente, essa seria uma informação capaz de fazer mudar a opinião daqueles que diziam estar dispostos a sair de casa. Para não abandonar a casa por 3.000 ou para não trocá-la por outra que não nos daria as condições que hoje temos, preferíamos encarar duas, três ou mais alagações por ano. Sim. As autoridades disseram que não nos enganariam: as casas que receberíamos talvez não dessem as condições que hoje temos. Vamos jogar nossos móveis no lixo ou deixaremos alguns dos nossos parentes do lado de fora? Como o governo vai nos ajudar se suas ações se concretizam em violência e prejuízo? Não queremos mais do que merecemos. Só não queremos menos.   

É justo dizer que para muitos de nós, talvez para a maioria, ganhar uma casa do governo e sair do “alagado” seja um benefício de grande monta. Para outros não. Esses outros - que, mesmo não sendo maioria, não são poucos - apenas seriam prejudicados. A realidade dos moradores desta região é muito diversa, e o governo deveria levar isso em conta.       

Outras contradições e dissabores foram colhidos na reunião já referida acima. Ora eles diziam que apenas as pessoas que aceitaram sair sairiam, que “nos acalmássemos, que quem não queria sair não sairia”. Em seguida, diziam que as pessoas que não querem sair seriam procuradas posteriormente para “outra conversa, depois”. “Que conversa e quais seus termos?”, perguntávamos e eles não nos diziam. Não souberam responder por que alguns moradores foram visitados segunda (dia 12) e receberam a ordem de deixar suas casas até quarta (hoje, dia 14). Foram ameaçados de ter luz e água cortadas se não abandonassem suas residências. Os representantes do governo também não nos disseram que projeto têm para a área, como isso impacta a todos em geral e a cada um em particular.  

Há entre nós aqueles que vivem há décadas no Bairro 6 de Agosto, um dos mais tradicionais do Acre. Optaram por isso e não precisam do governo durante os períodos de alagação. Não somos arruaceiros, nem massa de manobra, nem interesseiros. Somos gente trabalhadora, pais e mães de família. Se hoje somos visto negativamente, devemos isso à imprensa acreana que - não na totalidade, mas pelos menos na maioria - é ignorante, incompetente e servil ao governo. 

Reivindicamos clareza e honestidade da parte do governo. O que há de ser feito aqui? O que acontecerá conosco? Reivindicamos sensibilidade e não truculência, diálogo e não monólogo. Queremos não privilégios, mas respeito pelos direitos que sabemos que temos. Não defendemos apenas nossas casas (e isso já é muito), patrimônio material, mas nossa história, nossa memória afetiva, nossa identidade, nossos sonhos, nossa dignidade.

Ontem (dia 14), em reunião, decidimos que queremos que outro cadastro seja feito. O primeiro não tem legitimidade e a retirda das famílias deve ser suspensa. Queremos que o governo apresente a todos os envolvidos o projeto, de forma clara e detalhada. A apresentação deve ser feita num final de semana, sábado ou domingo, quando todos possam participar. Dessa vez, as pessoas saberão do que se trata e quais as implicações disso para as suas vidas. Queremos que as diferentes vontades (se saem ou não; e, se saem, em que condições o fazem) e condições (de propriedade) dos moradores sejam levadas em conta. Formulamos isso em documento e hoje, dia 15, vamos entregar na Assembleia Legislativa do Acre.      
 É pelos motivos expostos e por tantos outros que estamos em luta. Não contra o governo, mas pelos nossos direitos.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

RESUMO: CABRAL, Alfredo Lustosa. Dez anos no Amazonas (1897-1907). 2° ed. Brasília: Senado Federal, 1984

- Primeira edição em 1949, publicado no Paraíba/ João Pessoa. O subtítulo era: “Memória de um sertanejo nordestino emigrado àquelas paragens em fins do século passado”.
- O autor é Paraibano, (14/01/1883 31/12/1960). Depois, chegou a se formar em odontologia. “atraído pela riqueza da borracha foi com um irmão mais velho, tentar a fortuna, na Amazônia. Lá esteve dez anos, de 1897-1907, justamente no período de maior riqueza da região” José Lins do Rego (O Globo, Rio, 1950).
- Devido as mortes indígenas em função da empresa gomífera, ele diz: “Não era sem a sua ponta de razão que o povo, no nordeste, sempre via com maus olhos o dinheiro que chegava no Amazonas. Parecia-lhe um dinheiro amaldiçoado” (idem). - Ficou na Amazônia entre os 10 a 17 anos.
- O Acre como todo o Amazonas foi um grande cemitério de nordestinos.

APRESENTAÇÃO (Senador Jorge Kalume, p. 05)
- Escreveu a pedido do professor universitário Octacílio Nóbrega de Queiroz, que apresentou o livro em sua primeira edição. O autor já era de saudosa memória.
 “O heroísmo dos nossos patrícios do Nordeste não pode ser aquilatado apenas pela forma como enfrentaram o fenômeno climático, obrigando muitos a abandonarem, no passado remoto ou recente, a terra mater, em busca de outras plagas, para eles totalmente desconhecidas” p. 5.
OBS: tenta dizer que o nordestino é forte e altivo por ter “escolhido” enfrentar à Amazônia.
- O autor chegou ao Acre (Vila Seabra/Tarauacá) em 1897. Segundo o senador, na época “somente os fortes dos fortes sobreviveriam” p. 6.

PREFÁCIL (1° Edição) – Por Octacílio Nóbrega de Queiroz, escrito em junho de 1949.
“O Amazonas é uma torrente de sangue que corre por uma floresta: a floresta é o Brasil” (FRANK, Waldo. America Hispana, p. 165).
“A agitada tragédia da borracha amazonense não tem nada que se lhe possa comparar” (NORMANDO, Evolução Econômica do Brasil, p.48).
- Foi o prefaciador que incentivou o autor a escrever o livro.
“Órfão aos quatorze anos, emigrou, acompanhando o irmão para o Amazonas, onde foi seringalista, mateiro, remador e varejador de canoa, cozinheiro, regatão, agricultor e inspetor de quarteirão... De volta à terra natal, se fez professor primário na Escola Normal da Paraíba, em 1912... depois músico, vereador, rapadureiro, adjunto de promotor por duas vezes e, finalmente, vinte anos mais tarde, já aposentado no exercício do magistério público, cirurgião-dentista pela Faculdade de Medicina e Odontologia do Recife” p. 12.
“Dele (do autor) não podemos abstrair um só instante a sinceridade espontânea da narrativa” p. 12.
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O irmão, Silvino Lustosa Cabral, aos 24 anos, retornou ao Paraíba em 1897, depois de ter ficado no amazonas por cinco anos. No entanto, disse que voltaria.
“ouvia aquelas histórias bonitas, às vezes fantásticas, que ele contava, vem como, da facilidade de enriquecer em pouco tempo. Fiquei logo desejando de conhecer tudo aquilo” p. 23.
“Viajava eu, junto aos tropeiros... com o coração partido de saudade do rincão natal” p. 25. OBS: Tudo indica que a idéia de pátria, terra natal, estava mesmo vinculada ao local/região onde se nascia. No Acre, os nordestinos não tinham as terras como suas. Ali defendiam não à Pátria, que era o nordeste, mas a fonte de renda que os levaria novamente a sua terra natal.
- Quando é descoberto que um deles estava com varíola: “Como preventivo, ingerimos fortes goladas de aguardente” p. 29.
“Era um velho barco carcomido pela ação corrosiva do iodo marítimo e do tempo... Vinha cheio como lata de sardinha... A muito custo localizamos nossas redes e bagagens por cima das malas dos passageiros, pois, não havia mais espaço nos porões do navio” p. 29.
- No barco (o Pernambuco) iam “os remanescentes do 27 Batalhão  da Paraíba que havia tomado parte na campanha de Canudos... vinha ali também a política do Pará, composta de rapazes moços e fortes” p. 29. Ao todo eram “mais de quinhentos, com destino àquele Estado” p. 30.
“Passamos o resto da tarde ouvindo histórias de Canudos” p. 30.
- O barco ainda rumou para o Rio Grande do Norte para pegar mais pessoas. “Os seus porões não comportavam mais um grilo” p. 31.
“O comandante recebeu uma lista de quinhentos flagelados para o Amazonas” p. 31.
“As redes armadas, duas, três, por cima das outras” p. 32.
“A certa distância da cidade o navio ancorou. Em pouco tempo estávamos rodeados de botes e de catraias com seus balaios repletos de vendagens comestíveis, doces, camarões, frutas etc., para serem vendidas a bordo. Esses negociantes, compostos em maior número de mulheres, eram quase todos negros, poucos brancos viam-se ali” p. 32.
“Não se podia mais tolerar o ambiente de imundície nos porões. Entristecidos, embriagados, vomitando no fundo de redes porcas, jazia uma quarta parte dos passageiros” p. 32.
“estávamos acordados, ansiosos para nos livrar da velha e sórdida embarcação” p. 33.
- Chegado em Belém “Fomos nos hospedar no Hotel das Duas Nações que pertencia a espanhóis e portugueses, razão por que tinha esse nome” p. 33. Era outubro.
“A iluminação, à noite – maravilha fascinante especialmente no largo da Pólvora. Poucas eram as cidades do Brasil iluminadas à luz elétricas, nesse tempo” p. 33.
“O comércio estrangeiro focalizara-se na Praça de Belém atraído pela riqueza da borracha” p. 33.
- De Belém, “o navio saiu direto para Manaus. Gastamos sete dias” p. 33.
- De Belém ao Juruá: 40 dias.
OBS: Belíssima narração da viagem.
“Não existia dinheiro na região” p. 35.
“Meu irmão, guarda-livros e gerente, havia já três anos, era estimadíssimo, e teve, por isso, recepção formidável” p. 35.
“O Sr. João Marques de Oliveira, dono do seringal, bom e maneiroso, não sabia ler” p. 35.
- O mesmo, tão logo o irmão do autor chegara, foi ao nordeste atrás de mais pessoas para o trabalho gomífero. “Trouxe uma companheira de estatura regular, bonita e simpática, alegre e jovial. Contava vinte e quatro anos e chamava-se Maria Mendes Maciel. Era sobrinha de Antônio Conselheiro” p. 36.
“tinha o nome de brabos os que chegavam ali pela primeira vez” p. 36.
“Na margem oposta do lago moravam dois brabos. Em um domingo, fomos visitá-los. Receberam-nos alegremente. Haviam matado dois mutuns. Estavam em festa. A panela fervia exalando um cheiro agradável, tempero com pimenta e banha do Rio Grande do Sul” p. 37.
“Não eram penas de mutum, e sim de urubu-rei. Tomamos somente uma xícara de café e voltamos à nossa residência” p. 37.
“Aos sábados dirigíamo-nos para o rio com o fim de arrancar, na areia das praias, ovos de tracajá, que havia em abundância nos meses de julho e agosto e os de tartaruga, de setembro e outubro” p. 37.
“Nas safras de tracajá e tartaruga, o seringueiro vive de pança cheio e confortado com os ovos que traz da praia quase todos os dias” p. 38.
“entramos no rio da esquerda, chegando no seringal Belmonte, de bom leite, com metade a ser explorado. A inconveniência que tinha eram duas malocas dos índios caxinauá e catuquina a pouca distância” p. 40.

“Não acabamos de abrir o mato; quando soubemos que os índios tinham atacado uma barraca de quatro seringueiros. Repelidos a bala, correram” p. 40.
- os índios eram chamados de “os selvagens” p. 40; considerados “inimigos” p. 41.; “ferozes” p. 42.
“Nas correrias o pessoal não se dispersa. Marcha em fileira” p. 41.
- Em 1899 “presenciamos um forte movimento sísmico, que durou uns quatro segundos com tremos de terra e prolongado gemido” p. 42.
OBS: até agora não falou de Galvez. Talvez o ano de 1899 ainda não era tão conhecido assim pelo Juruá.
- O patrão “Era um velho de sessenta anos, violento, enraivecido por qualquer futilidade. Fora capitão do Exército e renunciara à farda para se entregar à cultura da borracha. Estava ali há muito tempo. Enriqueceu...” p. 43.
“Em ajuste de conta com um seringueiro [...] mandou matá-lo e, por causa de uma melancia, tirada na praia sem a devida ordem, matou outro” p. 44.
OBS: quem ia para o Acre já estava disposto a matar ou morrer. “Morria um e chegavam cinco para substituí-lo” p. 53.

A REVOLUÇÃO ACREANA (p. 53)
“Para aumento de revezes estourara no rio Acre a luta do seringueiro com a Bolívia, encabeçada por Plácido de Castro” p. 53.
“Plácido de Castro vendo as coisas um pouco turvas enviou ao Tarauacá um emissário com poderes de requisitar forças dando patente de capitão para os donos de seringal que conduzissem pelo menos vinte homens. Todo o rio acelerou-se, todo mundo queria ir” p. 53.
OBS: fica patente a forma como Plácido de Castro arregimentava os patriotas soldados que, quando designados, ficavam pulando de alegria, tudo era melhor do que a tortura da colocação.
“Fato curioso é que, naquela época, segundo ouvi dizer – não tenho certeza -, esteve também por lá o colega Getúlio Vargas (colega na idade e na espingarda) incorporado às forças do coronel Antonio Olímpio da Silveira” p. 53.
“Terminada a guerra, os combatentes proclamaram a independência do rio em República Acreana. Adotaram um pavilhão como símbolo da Pátria e outras coisas mais” p. 54.
“O Governo Federal constituía-se senhor das terras em questão, que dali por diante nem eram República Acreana nem tampouco pertenciam mais ao Estado do Amazonas, e sim ao Brasil” p. 54.
“Foi inaugurada, na foz do rio Moa, a cidade do Cruzeiro do Sul, tendo como Prefeito o General Gregório Thaumaturgo de Azevêdo, que nomeou os tenentes do Exército, Guapindaia, delegado do Juruá, e Luiz Sombra, do Tarauacá, com atribuições de resolverem todos os problemas atinentes ao policiamento e negócios dos rios. Em todos os seringais encontrava-se uma autoridade investida de poderes – o Inspetor de Quarteirão... Todas as brigas e encrencas, que surgiram, eram resolvidas pelo Inspetor que, depois, dava conta ao tenente dos ocorridos em sua circunscrição” p. 54.
“Ali não existia mulher, elemento esse indispensável em toda parte” p. 55.
“Lugar que tem índio não há caça, ele devora tudo” p. 57.
“O seringueiro chega sempre do trabalho da estrada fatigado sem encontrar o que comer” p. 57.
“A umas quinhentas braças de nossa barraca, existia um velho roçado encapoeirado, pertencente a tribo JAMINÁUA que, pressentindo nossa chegada, afugentara-se, havia alguns anos, para mais longe. Viu que nossa invasão a seus domínios era positiva, inexorável. Por esta razão, mudara-se, tornando-se qual nômade, sem um ponto certo de morada. ” p. 65.
“Só não investiam contra a civilização porque tinham a certeza que a reação era tremenda, brutal” p. 66.
“Às onze horas, estava de volta à barraca. Defumei o látex, tomei banho no igarapé, troquei de roupa, almocei... com os companheiros, segui ansioso para dançar e tomar aguardente no barracão. Não existia mulher na festa” p. 67.
“... viviam os índios nas cabeceiras dos afluentes da margem direita do Alto Juruá, inclusive o Tarauacá... A horda de invasores apoderara-se de sua habitações e roçados, enxotando-as a bala para o centro da mata bem distante das margens do rio... Evadiram-se, todavia, os selvagens, com medo, mas cautelosamente ali apareciam para abastecer-se” p. 67.
“O aborígine, como sabemos, é de índole preguiçosa e indolente, desconfiado e ciumento. Quem for a uma aldeia não faça motejo, todo cuidado é pouco... São bastante sadios. Desconhecem moléstias venéreas e seus dentes são quase imunizados da cárie dentária. Raro é o que tem ferida braba... Nunca se vê um índio aleijado. Dizem que se, ao nascer, a criança tiver defeito físico grave, o pai, ordem do chefe da taba, mata-a novinha, pela razão de não poder manter-se com seu próprio trabalho, quando crescer, nem achar quem a sustente... O índio chama o negro de TAPAIÚNA. Odeia-o e tem do mesmo grande aborrecimento... Ninguém quer nem pode trabalhar para o outro. Cada qual cuide de si” p. 68.
OBS: nas páginas seguintes, faz uma descrição pormenorizada da vida cotidiana indígena.
“Trabalhara ali já havia decorrido três anos sem poder libertar-se da conta que, dia a dia, avultava contraída com seu patrão” p. 71.
“No referido lugar morava um seringueiro de nome Paulino de Azevedo Sombra, de Aquiraz, Ceará. Trabalhador, econômico, conseguiu acumular no Contas Correntes do patrão sua meia dúzia ou mais de contos de réis. Crédito era só quem tinha” p. 71.
- O patrão propôs que se Paulinho pagasse a conta do outro, daria a mulher do inadimplente para ele.
“Não é de todo dispensável dizer que eram muito difíceis, naquela época, as relações entre os dois secos. Regiões havia, numa extensão de dez a doze propriedades, onde não se encontrava uma dona-de-casa. A aquisição de uma donzela da selva era tarefa temerária, porque raramente a índia se sujeitava ao regime doméstico. Isso inda podia acarretar o perigo de ser a moça levada pelos da tribo ou haver choques violentos, de parte a parte, transformando-se em intriga que não se acabaria mais. Sob esse aspecto, as uniões de seringueiros com selvagens eram quase nulas” p. 73-74.
“Foi por isso, atendendo a tamanha irregularidade de vida, que, certa ocasião a polícia de Manaus, de ordem do Governador do Estado, fez requisição nos hotéis e cabarés dali de umas cento e cinqüenta rameiras. Com tão estanha carga, encheu-se um navio cuja missão foi a de solta, de distribuir as mulheres em Cruzeiro do Sul, no Alto Juruá [...] não faltou pretendentes” p. 74
“De propósito, convém não esquecer ser o cearense um tipo enérgico, conquistador de terras, afável, trabalhador, valente no momento oportuno, mas divertido e de espírito crítico” p. 76.
 OBS: da página 79 em diante fala de alguns mitos e lendas que assolavam os seringueiros: Curupiara, jabuti, sucuruju, boto, irapuru, mapinguari etc.
- Danças (p. 97).
“Em 1906 já havia posto fiscal federal na foz do Muru” p. 107.
OBS: comenta sobre a inauguração da Vila Seabra.
“Que era esse ambicionado tesouro que vim a conhecer em janeiro de 1907 tão somente em Manaus? A mais luxuosa pensão, o mais empolgante cabaré da América do Sul. Fortemente iluminado, com todas as sortes de jogos, com teatro, era lugar de lindos rostos de todas as partes do mundo – polonesas, francesas, portuguesas, peruanas, brasileiras dos vinte e um Estados, todas, enfim, ali se exibiam numa libertinagem desordenada, doida” p. 108.                                                                                              
“Escravizado oito ou dez anos na selva, sem relações com o sexo oposto, o seringueiro que chegava à cidade, não o deixava de freqüentar. A exploração era roxa. Muitos ali deixavam todo o dinheiro que haviam arranjado com enormes sacrifícios. “Lisos” – restava-lhes ir ao escritório do patrão implorar uma passagem no gaiola e retornar ao seringal de onde saíram” p. 108.
“Ao chefe do barracão cabia o papel de resolver as questões do seu seringal. Existiam no Juruá muitos criminosos de morte, sem a menor punição, até que chegaram fortes censuras aos ouvidos do Governo” p. 120.
“Não existia roubo ou furto, porque se o indivíduo chegasse à barraca de qualquer desconhecido, sem o encontrar em casa, podia servir-se do que entendesse – alimentação, munição, contanto que deixasse um bilhete ou, se não soubesse ler, no soalho da barraca, um sinal qualquer” p. 121.
“O elemento preponderante no Juruá era o peruano e, com este, não tínhamos relações confidenciais. Vez por outra, estavam surgindo desavenças, críticas, aborrecimentos. Começavam por nos apelidar de maquiçapos ou macaquitos... O peruano trabalhava no caucho e vivia como um bicho, arredado no interior da mata, distante, sem contato com os brasileiros, enquanto que este só se enfeitiçava pela seringueira, sempre às margens dos rios ou a três ou quatro horas de viagem destas” p. 121.

SOBRE A REVOLUÇÃO ACREANA p. 129.
“O nome de Acre resultou de alteração da palavra Aquire, denominação de um rio afluente do Purus, segundo o geógrafo inglês Chandless (1865), descoberto por um mulato amazonense, Manoel Urbano da Encarnação, ou de aquiri – água corrente do tupi” p. 131.
- Plácido de Castro “Antes de morrer, ferido gravemente, pediu que, morto, seu coração fosse dividido, parte para sua mãe e outra para a noiva, em terras de seu distante Rio Grande” p. 132.


ROUBO LEGALIZADO!!!! Aposentadoria para ex-governador FORAAAAAAAAAAAA

Um privilégio oriundo de uma cultura política CONSERVADORA e ANTIPOPULAR permanece em nosso Estado até hoje.

Tanto anos de "Governo de Esquerda" e essa safadeza ainda não termina.

Cadê os Movimentos Sociais? Foram todos comprados.


A ESQUERDA assumiam uma função social mais importante em nosso Estado fora do Governo. Faziam pressão política para certos absurdos terminarem. Agora, provaram do "Negócio" e se fazem de INOCENTES. Indicam "políticos", os apadrinhados, para o Tribunal de Contas em vez de publicar edital abrindo concurso público. Ficam CALADINHOS recebendo mais de 22 mil de aposentadoria de ex-governador e ainda querem discursar falando de MORALIDADE e ÉTICA.

MENTIROSOS, FORA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

A ESQUERDA POLÍTICA do ACRE está dominada por PLAYBOYs... pessoas que nunca sofreram na vida, sempre tiveram tudo na mãozinha, não sabem o que é ser ASSALARIADO, nunca frequentaram sindicato, não sabem o que é ser pobre, nunca frequentaram Escola Pública, nem precisaram de Hospital Púbilco. Nasceram ricos, não sabem o que é vida de trabalhador.

Os veradeiramente sindicalistas estão assumindo posições de menos influência. EGOISTICAMENTE pensaram só em si e se contentaram e $ Receber $ uma mesada todo mês para ficarem CALADOS.
NÃO EXISTE ESQUERDA NO ACRE ATUALMETE.


A ARISTOCRACIA continua, só mudaram os membros da CORTE PALACIANA. 



VIVA OS EMPRÉSTIMOS QUE FIZERAM!!!!
COISA QUE TANTO CRITICARAM!!!

VIVA a continuação da APOSENTADORA P/ EX-GOVERNADOR!!!! Vão Trabalhar bando de ....



E continuaram perpetuando a tradição


domingo, 11 de setembro de 2011

Documentos para a História do Acre: Tratado Brasil e Peru

Livro de Ruy Barbosa. 0 DIREITO DO AMAZONAS AO ACRE SEPTENTRIONAL

Por que nossas bibliotecas não têm esses livros? Parabens!!!!! rsrsrsr

 
 
 


Não tem por que não querem dar a liberdade dos acreanos lerem a versão bolivianaa da dita Revolução Acreana.


Querem nos fazer ter orgulho de um conflito armado que gerou assassinatos em prol da GANÂNCIA pelo $$$$$ que o comércio da borracha oferecia na época.

Sem falar dos assassinatos, ainda temos o lado boliviano da história, que tiveram suas terras invadidas.

Rio Branco: la Cuestión del Acre y la Política Territorial


http://www2.mre.gov.br/missoes_paz/port/capitulo4.html


AZEVEDO, Thaumaturgo. O Acre, limites com a Bolívia (artigos publicados na imprensa 1900/1901). Rio de Janeiro: Typ. do Jornal do Commércio, 1901.


“A questão nasceu nas Praças comerciais de Belém e Manaus, de lá subiu ao Palácio do Governo do Amazonas, dali se apregoou aos seringueiros do Acre” Dionísio Cerqueira, p. 09.

- As opiniões do autor estavam embasadas no mapa de Barão Ponte Ribeiro.
- Sem a migração o uti possidet não teria lógica.

“Em 1834, o governo dessa República (Bolívia) enviou ao Rio de Janeiro o general Armaza, em missão especial, para negociar um tratado... pedia revalidação e ratificação do tratado preliminar entre a Espanha e Portugal, celebrado em Santo Ildefonso” p. 13.

“O primeiro mapa da Bolívia, de 1843, fixa os limites no Rio Paraguai... O segundo mapa de 1859 traça os mesmos limites do tratado de 1777, levando, porém, a linha madeira até 6°52’ de latitude sul, ponto aliás, já ocupado pelo Brasil desde o tempo colonial” p. 14.

“Sobreveio a guerra de 1801 e cessaram por completo as questões de limites” p. 15

“O governo imperial não aceitou esse projeto... e assim abortou a primeira negociação iniciada pela Bolívia” p. 18.

“Não queremos aumento territorial da nossa pátria, em prejuízo de nações amigas: mas não podemos abrir mão do que de direito nos pertence” p. 20.

“espíritos pouco escrupulosos, sob a máscara de um falso patriotismo, exploram, tergiversando os fatos, procurando servir suas ambições pessoais e angariar proventos” p. 32.

- O que parece é que a primeira luta travada foi mesmo no campo diplomático, quando Azevedo impôs resistência aos reclames bolivianos. A discussão girava em torno da nascente do javari.

Não sou, portanto, o provocador da rebelião do Acre, mas sim, aquele que não soube evitá-la” p. 36.

“Essa região disputada não foi, não é e não pode ser boliviana, enquanto não foi determinada para limite da fronteira com essa republica a verdadeira origem do Javary” p. 36.

- Segundo ele sua tarefa foi “prestar serviços a terra do meu nascimento” p. 48.

SAAVECHA, Bautista. Los limites con El Brasil yu la cuestón del Acre.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

farinha do mesmo saco, parabéns, o povo acreano agradece: "Jorge Viana (PT) e Flaviano Melo (PMDB) são os campeões de gastos, mesmo acumulando salário de parlamentar e aposentadoria de ex-governador"

eleitor questiona constantemente os gastos de deputados e senadores com verba indenizatória, que apesar das contestações é uma medida considerada legal para o exercício do mandato. A verba que é destinada a cobrir as despesas dos parlamentares chega até a ser considerada normal, mas o abuso do recurso pode ser considerado imoral em alguns casos. Os representantes do Acre, no Senador Federal e Câmara dos

Deputados, juntos, nos primeiros meses da atual
legislatura gastaram R$ 1.704.775,14.


O fator de desequilíbrio ficou por conta dos campeões de gatos nos primeiros sete meses de mandato. O senador Jorge Viana (PT) e o deputado federal Flaviano Melo (PMDB), são os campeões de utilização da verba indenizatória, mesmo acumulando os salários de parlamentar e as aposentadorias de ex-governador. Jorge e Flaviano recebem mensalmente, mais de R$ 50 mil, ao mês, acumulando salário e benefício, mas não foi o suficiente. Viana gastou R$ 118.887,66 e Melo R$ 219.089,60 nos primeiros sete meses de mandato.

Jorge Viana e Flaviano Melo, fazem parte de um grupo seleto, que devem ter ganhado maiores que o teto do funcionalismo público (equivalente a seus próprios salários: R$ 26.723,13). A informação foi publicada pelo jornal “O Globo”, no início do ano. Os campeões de gastos na bancada federal, são ex-governadores que recebem aposentadorias por terem governado o Acre e podem acumulá-las com o salário de congressista. No Acre, o valor da pensão considerada ilegal pelo Superior Tribunal Federal (STF) é de R$ 24.184,00.

Mas a festa com dinheiro público, não é exclusividade de Flaviano Melo e Jorge Viana. Os demais membros da bancada federal do Estado, também se utilizaram da verba destinada para o exercício do mandato. A bancada do batom, formada por Antonia Lúcia (PSC) e Perpétua Almeida (PC do B), seguiram o colega, Flaviano, e ocuparam a segunda e terceira posição entre os deputados que recorreram à verba indenizatória. Antônia Lúcia utilizou R$ 207.179,32 e Perpétua Almeida R$ 202.494,76, em sete meses da atual legislatura.

Na ordem, por gastos, nos últimos sete meses, os demais parlamentares ficaram classificados assim:

Márcio Bittar (PSDB) R$ 175.092,62
Taumaturgo Lima (PT) R$ 181.852,36
Sibá Machado (PT) R$ 164.496,33
Gladson Cameli (PP) R$ 124.138,24
Henrique Afonso (PV) R$ 108.777,98
Todas as informações dos gastos parlamentares estão no portal de transparência do Senado Federal e Câmara dos Deputados. As maiores despesas, segundo as próprias informações dos portais de transparência, grande parte do dinheiro utilizado é com divulgação do mandato.

No Senado, Jorge Viana lidera a lista dos gastadores
Mesmo sendo dono de um benefício no valor de R$ 24.184,00 – o senador Jorge Viana (PT) é o líder dos gastadores de verba indenizatória no Senador Federal. O parlamentar que supera os salários dos ministros do STF recebe mensalmente, mais de R$ 50 mil, se distanciando dos demais trabalhadores que precisam trabalhar exaustivas jornadas para receber ao fim de cada mês, para receber um salário mínimo de R$ 545,00.
Com as vantagens que são concedidas a poucos privilegiados no cenário político nacional, o salário de Jorge Viana, não foi suficiente para cobrir suas despesas nos últimos meses, sendo que o parlamentar foi obrigado a recorrer à verba indenizatória, gastando R$ 118.887,66 – Viana é seguindo pelo senador Sérgio Petecão (PSD), que utilizou R$ 102.974,40 – para subsidiar suas despesas no exercício no mandato.
O terceiro colocado, Aníbal Diniz (PT), suplente do governador Tião Viana (PT), que não é empresário e muito menos aposentado, como os colegas de bancada, não ficou muito atrás, e apesar de não ter ambições, nem popularidade para se reeleger num próximo mandato, também usou a verba indenizatória, começando de forma tímida no primeiro mês, chegou a gastar no mês de julho, a quantia de R$ 22 mil. Nos últimos sete meses, Diniz gastou R$ 99.791,96.
Juntos, os três senadores do Acre usaram a quantia de R$ 321.654,02 – nos sete primeiros meses da atual legislatura.

http://www.ac24horas.com/2011/09/07/deputados-e-senadores-do-acre-gastam-mais-de-r-17-mi-de-verba-indenizatoria-em-7-meses-de-mandato/
Ray Melo, da redação de ac24horas – raymelo.ac@gmail.com

terça-feira, 6 de setembro de 2011

O motivo por que se LUTA tanto para vencer ELEIÇÕES!!!! E eu esperava que a "ESQUERDA" fizesse uma diminuição drástica dos "salários políticos" ...rsrsrsr... fizeram foi aumentar....

 

Não precisava endividar o Estado pedindo emprestimo.

Faltou um LÍDER que realmente implantasse um GOVERNO DO POVO para decidir acabar com essa PUTARIA dos Cargos Comissionados que bem poderiam ser substituídos por SERVIDORES PÚBLICOS CONCURSADOS. 
Faltou um LÍDER DO POVO que diminuísse o salário dos Secretários de Estado e diminuísse também a quantidade deles.
Faltou um LÍDER DO POVO que fizesse reforma agrária em benefício da maioria dos pequenos... em vez de ficar comprando terras de políticos com preços questionáveis.


O apoio popular viria ao encontro de um líder desse: corajoso que relamente tivesse interesse de mudar a estrutura opressora e estirpar a "indústria de miseráveis". 

Mas há quem ganhe $$$ com a miséria alheia.
A meta é se manter no poder e não ajudar o POVO...rsrsrsr


E a maior preocupação política do governo é continuar tendo a BENÇÃO dos GRANDES.... os pequenos que se lasquem. 

Necessitam da aprovação dos "Coronéis de Barranco". 

O apoio dos GRANDES  é muito mais valioso do que a dos PEQUENOS. O GOVERNO DO POVO já poderia ter aprovado o fim da APOSENTADORIA VITALÍCIA PARA EX-GOVERNADOR... quem do povo seria contra? O GOVERNO DO POVO já poderia ter aprovado o acesso ao Cargo de Conselho do Tribunal de Contas via Concurso PÚblico, quem do povo seria contra? O Governo do Povo já poderia ter diminuído o salário dos secretários, quem do povo seria contra?

O governo não é do POVO, mas dos CORONÉIS...rsrsrsrsr...mas isso é POLÍTICA... aconteceu ontem, acontece hoje e acontecerá amanhã... a democracia é um instrumento da classe econômica hegemônica... no dia em que ela corresponder realmente aos anseios do povo...  ela é derrubada.

MUDANÇAS NO ACRE?

Talvez tenha feito o CARRO (a estrutura burocrática) andar mais rápido (ter melhorado, dependendo dos referenciais que se escolhe para a avaliação), e isso a base de uma revisão no motor (na gestão pública. OBS: a eficiência na Administração Pública é um discurso da ditadura...rsrsrsr) e na injeção de abundante gasolina (empréstimos).

Mas o carro é o mesmo!!!. O motor é o mesmo!!!

As consequencias ambientais, sociais e econômica são as mesmas.

A diferença é apenas numérica em certos casos ...

às vezes, os motoristas continuas os mesmos, só mudaram de "empresa" (partido político).

O óleo queimado do carro continua abundante (os miseráveis)...
e a troca de óleo necessitou ser mais frequente.

O ESTADO continua PATERNALISTA... O assistencialismo virou política pública. As AJUDINHAS com dinheiro público e método de conquistar apoio político. 

O objetivo não foi mudar de CARRO, mas lutar para deixar de ser ÓLEO QUEIMADO. A revolução não aconteceu. Os "burgueses" estão no comando. Só mudaram os seus "capangas" ... rsrsrsrsr 


MENOS SHOW e MAIS TRABALHO!!!!

O esPeTáculo está grande... 
Igualdade Social ...hummm.....
Quero ver se algum dos políticos ficar doente se vai para hospital público!
Quero ver se os PolíTicos colocam seus filhos em Escola Pública.
A cúpula dos "Trabalhadores do Acre" não sabem o que é Serviço Público, por que nunca precisaram dele... desde criança foram "filhinhos de papai", playboys que sempre tiveram tudo na mãozinha... nunca fizeram uso de Transporte Público pois sempre teve um "carrinho" à disposição... 

Investiguem o passado deles....
perceberão que a CÚPULA viera de famílias $$$$ 
Trabalhadores...rsrsrsrs....faça-me rir....