(Daniel Punk Lima, com banda Mamelucos, se apresentando
no palquinho do DCE, UFAC, por volta de 2007) |
Armando Pompermaier - Professor e Pesquisador de História-IFAC
1. A relação com o contexto histórico global
De acordo com Eric Hobsbawm (1991), o mundo contemporâneo é construído sobre as bases da dupla revolução econômica e política europeia do final do século XVIII, a Revolução Industrial e a Revolução Francesa, os principais marcos do triunfo da sociedade burguesa sobre tudo que ainda restava do feudalismo, difundida e consolidada pela Europa e pelo mundo no decorrer do “longo século XIX”, o “século burguês”. Tomando o sentido mais profundo da modernidade como o de um tempo de mudança contínua, assim como o da contemporaneidade como a aceleração e radicalização deste sentido, podemos compreender a expansão dos desdobramentos da dupla revolução para todo o globo terrestre como formadora do que Hobsbawm (1998) chama, de uma perspectiva mais localizada, de um sistema econômico mundial.
Essa difusão do triunfo da sociedade burguesa característica da contemporaneidade por todos os continentes, no entanto, não ocorreu de forma homogênea, sendo o sistema econômico mundial criado a partir de relações desiguais de poder, mediante sua divisão entre centros e periferias, reflexão que é indispensável para situar o local de onde falam as vozes analisadas neste estudo.
Com o objetivo de lançar um olhar a partir de outros espaços sobre o quadro na “unidade da diversidade” da experiência humana no ambiente moderno feito por Marshall Berman em sua obra Tudo que é sólido desmancha no ar, onde o autor analisa principalmente as representações dos homens dos centros do sistema econômico mundial, enfocando quase que exclusivamente a experiência vivida dos europeus e estadunidenses no contexto do turbilhão de mudança do ambiente moderno através da literatura, o presente estudo busca analisar as representações sobre a modernidade/modernização dos ambientes de uma das periferias mais longínquas do sistema, utilizando o rock’n roll acreano como a principal fonte sobre a experiência vivida de uma forma de sujeito histórico amazônico entre a diversidade dos povos latino-americanos.
Buscamos assim compreender parte da experiência do homem caracteristicamente amazônico da passagem do século XX para o XXI a partir da concepção de uma unidade da diversidade da experiência humana “de tempo e espaço, de si mesmo e dos outros, das possibilidades e perigos da vida” no “ambiente que promete aventura, poder, alegria, crescimento, autotransformação e transformação das coisas em redor – mas ao mesmo tempo ameaça destruir todo o que temos, tudo o que sabemos, tudo o que somos”; neste ambiente construído somente a partir “de luta e contradição, de ambiguidade e angústia”, em um “turbilhão de permanente desintegração e mudança”, como define Berman (1989) em seu estudo.
Procuramos mais especificamente entender o processo de periferização da Amazônia acreana em sua reincorporação no sistema econômico mundial a partir do final do século XX mediante a modernização capitalista de sua economia pelo projeto de frente de expansão agropecuária implementado forçada e conflituosamente pelo governo da Ditadura Militar. Isso significa, em outras palavras, entender como o turbilhão do ambiente moderno atinge povos indígenas, ribeirinhos, seringueiros; como essas populações tradicionais e seus descendentes constroem em suas representações de mundo mediante canções populares a sua inserção forçada e conflituosa neste tempo de mudança contínua que caracteriza o ambiente moderno onde, como disse Marx, “tudo o que é sólido desmancha no ar”.
Buscamos enfim a compreensão de como as populações de cidades e florestas amazônicas da virada do século XX para o XXI são atingidas quase dois séculos depois por mais alguns dos desdobramentos dos processos da dupla revolução econômica e política que se inicia na Inglaterra e na França no nascimento do mundo contemporâneo.
2. Representações sobre a modernização capitalista da economia amazônica
O projeto econômico de expansão da frente agropecuária do governo ditatorial objetivava pôr fim ao longo processo de decadência da produção de borracha que datava de 1913, quando a liderança amazônica internacional foi ultrapassada pelos seringais de cultivo das colônias inglesas como a Malásia, sem jamais conseguir se recuperar. A decadente produção da borracha amazônica foi mantida até o final da década de 1960 somente em decorrência do decreto de monopólio estatal de sua comercialização do governo Vargas.
A falta de competitividade do extrativismo vegetal de florestas nativas contrastava no final da década de 1960 com o discurso ideológico desenvolvimentista do “milagre econômico” do governo ditatorial. Sendo assim, o monopólio estatal da comercialização da borracha foi abolido juntamente as linhas de crédito que passaram do extrativismo para as atividades agropecuárias que contavam a partir de então inclusive com a isenção de impostos, levando todos os antigos seringais à falência enquanto o governo militar tentava atrair investidores de outras regiões com propagandas em todos os meios de comunicação com slogans como os de que o Acre era “um sul sem geada e um nordeste sem seca”.
(Documentário sobre os conflitos pela posse
da terra no Acre durante o período da Ditadura Militar)
O resultado dessa política do governo ditatorial foi a explosão de intensos conflitos pela posse das terras entre os antigos seringueiros que moravam nas colocações e os novos proprietários que buscavam transformar os antigos seringais em fazendas de gado através da chamada limpeza das terras, que consistia tanto em derrubar toda a florestas como expulsar todos os seringueiros das colocações para a criação de pastos. A resistência organizada dos seringueiros pelos sindicatos dos trabalhadores rurais como o de Brasileia, liderado por Wilson Pinheiro, e Xapuri, liderado por Chico Mendes, foi chamada de empates, que consistiam em correntes humanas de crianças, mulheres e homens que ficavam entre as casas ou árvores e as motosserras e espingardas dos capatazes e jagunços para impedir as suas derrubadas.
Voltamos neste contexto a atenção de nossa análise para os processos relativos às condições às quais eram submetidas as identidades dos homens amazônicos, forçada e conflituosamente inseridos no ambiente moderno que a Ditadura buscava criar, utilizando para isso a carga de subjetividade que pode ser encontrada nas letras e músicas de canções populares do rock’n roll acriano. Sendo assim, consideramos que poucas canções têm o poder de representar o sentido mais específico da modernização capitalista da economia implementada pelo projeto da frente de expansão agropecuária do governo Militar que a música Padrinho Sebastião, do cantor Pia Vila, onde tal processo é descrito da seguinte forma:
Padin Sebastião da Colônia Cinco Mil / Do Santo Daime, da Santa Maria / Em corrente com Antônio Conselheiro / Está anunciando / Que o Acre vai virar pasto de boi
E quando ouvir falar de índio sem terra / É sinal de guerra em todo lugar / E quando ouvir falar de seringueiro sem terra / É sinal de guerra em todo lugar
Parafuso tá arrochando e a porca vai estrompar / O Capeta anda solto por aqui / São os sulista capitalista de berro de boi / Que tão expulsando os homem da colocação
E berra boi, e berra boi
A representação do cantor Pia Vila sobre a corrente espiritual em que o líder messiânico do Arraial de Canudos, Antônio Conselheiro, “está anunciando” ao líder da Igreja da Colônia Cinco Mil do Santo Daime, Padrinho Sebastião, “que o Acre vai virar pasto” pela ação dos “sulista capitalista de berro de boi”, através de um rock’n roll com uma guitarra distorcida com efeitos de overdrive tocando melodias que lembrar música de capoeira misturada com ritmos como o baião e o repente estilizados, lembrando algo como uma literatura rock’n roll de cordel, são elementos profundamente reveladores para o entendimento da identidade amazônica da década de 1970 e 1980.
(Apresentação da música Padrinho Sebastião
por Pia Vila na gravação de seu DVD ao vivo)
Fica evidente aí a herança da cultura nordestina dos imigrantes que chegaram à região amazônica tanto no primeiro ciclo da borracha do séc. XIX quanto na época da II Guerra Mundial na condição de soldados da borracha pelo ritmo e características da letra, assim como fica evidente a cultura do homem da floresta amazônica pela referência à religião do Santo Daime, criada pelo mestre Irineu Serra no Acre do início do séc. XX e difundida hoje pelo Brasil e pelo mundo. Fica ao mesmo tempo evidente a consciência crítica do processo de modernização capitalista da economia regional responsável pelos conflitos pela posse da terra, assim como a resistência desta identidade mediante o processo de sua modernização, quando inclusive incorpora elementos considerados modernos e universais como o rock’n roll.
Sendo assim, a música de capoeira com efeito de overdrive da guitarra de Charles Sampaio, paisagem sonora da afirmação do “sinal de guerra em todo lugar” pela luta dos índios e seringueiros sem terra, revelada pelo Padrinho Sebastião que denuncia os “sulista capitalista de berro de boi”, representadas como o “capeta [que] anda solto por aqui”, remete necessariamente a um processo de reformulação das identidades que se modernizam em meio à resistência aos ataques contra os modos de vida do homem da floresta amazônica, mediante sua interação com o outro como uma representação espaço-temporal do conflito.
3. Representações sobre o trânsito da floresta para a cidade
Em entrevista, Ronnie Blues, um dos compositores e vocalista da banda Mapinguari Blues, afirma que tem dificuldade de compreender o que a banda se tornou. A partir da comparação entre a análise dos elementos presentes em sua música e a análise dos elementos que compõem as características da figura lendária do mapinguari, segundo a tradição oral dos seringueiros da floresta amazônica, relacionadas ao contexto histórico da formação das periferias na cidade de Rio Branco, capital do Acre, e as condições de vida dos ex-seringueiros que foram obrigados a migrar para a cidade, algumas vezes devido à decadência do extrativismo e outras devido à expulsão no processo de limpeza das terras para abrir caminho para a criação de gado, talvez possamos encontrar os seus significados e sentidos subjacentes.
Em “A fuga”, Ronnie Blues representa sua experiência vivida em uma das alagações do igarapé Judia, na época em que morava às suas margens no bairro 06 de agosto, na periferia da cidade de Rio Branco, da seguinte forma:
Ai, meu Deus, que tanta água / Não é de alambique não / É a água da Judia / Que invadiu meu barracão
Ai que saudade do jucá / Fiquei pegado na estação / E me responda uma coisa / Seja sincero, oh meu irmão
Que lá pras bandas da Judia / A água invadiu todo o chão / Até o Saci Pererê / Quis saber de lá mais não
Foi embora pro astral / Aqui sofreu decepção / Entrou no mercado negro / E encontrou um tal baião / Uma mistura muito louca / É feitiço, meu irmão
Olha o Saci Pererê! / E a Matinta Pereira! / Olha o Mapinguari! / E a Matinta Pereira!
O cantor relata na referida entrevista que saiu com cinco anos do seringal onde morava o seu avô para estudar na capital do Estado, retornando regularmente nas férias, tendo permanecido a impressão da infância em sua memória de que a floresta era o lugar que guardava os mistérios da vida. Mesmo não tendo sido expulso dos seringais do município de Xapuri, onde os conflitos pela posse da terra foram intensos, a experiência vivida relatada na música em que “É a água da Judia / Que invadiu meu barracão” foi compartilhada tanto pelos que tiveram tal destino quanto pelos que se deslocaram dos seringais falidos no meio da floresta para as ocupações de terrenos alagadiços nas cidades devido à decadência do extrativismo, fazendo parte do cotidiano das famílias de ex-seringueiros.
(Apresentação da música A Fuga pelo Mapinguari
Blues no projeto Acústico em Som Maior)
O que pode ser percebido pela experiência que relata a música é que o deslocamento geográfico de alguns sujeitos do ambiente da floresta para o urbano é acompanhado pelo descolamento do imaginário dos habitantes da floresta que os acompanha em sua trajetória, demonstrando que a identidade de alguns ex-seringueiros e seus descendentes não é simplesmente deixada para trás. Mas, ao mesmo tempo que é trazido consigo, também demonstra se ressignificar mediante sua interação com novos elementos dos novos ambientes com que tem contato. Tal processo de deslocamentos materiais e imateriais parece se apresentar de forma constante, o que sugere o título “A fuga” para o chamado “mundo astral”, fazendo uma referência às chamadas mirações da religião sincrética da Igreja do Santo Daime que Ronnie Blues frequentava.
Outro elemento indispensável para a compreensão da especificidade desta identidade do som encontra-se no próprio nome da banda, que se remete à tradição oral dos seringueiros sobre as características da figura lendária do mapinguari, um velho índio guerreiro que evoluiu para uma criatura selvagem de mais de dois metros de altura, com um grito que pode atrair os caçadores que o escutam a uma luta de morte. Fazendo a relação deste símbolo de defesa dos seres da mata com o símbolo de resistência dos negros estadunidenses pelo veículo do gênero musical do blues, o rock gritante do Mapinguari Blues pode ser interpretado como o grito de lamento do homem da floresta ameaçado pela modernidade, submetido às péssimas condições da periferia da cidade, é um grito de luta contra o que o ameaça, ameaça seu meio ambiente de floresta, seu modo de vida, sua cultura.
Ao mesmo tempo, esse grito de revolta não tem um tom xenofóbico, etnocêntrico, como se poderia talvez supor. Muito pelo contrário, incorpora elementos consideramos modernos e universalistas. Significa, em última instância, uma representação da modernização da luta. O grito do mapinguari está no som da banda eletrificado, modernizado, amplificado. Incorpora algumas das características dos que os atacam para responder ao ataque à altura.
Ao mesmo tempo, o imaginário do saci Pererê, da Matinta Pereira e do Mapinguari dão continuidade na letra enquanto símbolos de luta, de resistência, de defesa das tradições dos seres da floresta embalados pelo som dos riffs de guitarra novamente de Charles Sampaio que lembra mais uma vez o som de um berimbau potencializado por amplificadores elétricos e utilizando efeitos de overdrive que conferem um “peso”, ou densidade dramática, à sua melodia, como uma paisagem sonora da luta moderna de resistência dos habitantes das florestas e cidades da Amazônia acreana.
Trata-se da trilha sonora da luta das representações de que fala Roger Chartier (1990), que acontece entre os diferentes grupos sociais e são tão importantes quanto os processos econômicos e políticos, mas que, como demonstram as músicas do Mapinguari Blues, tem lugar no interior do próprio sujeito histórico que as representam tanto em sua mentalidade quanto a transformam em obra de arte a ser apresentada para outros sujeitos que se identificam com a mesma luta, mesmo que geralmente não saibam expressar de forma consciente os motivos da identificação que sentem tão intensamente.
É desta forma que entendemos a dificuldade que Ronnie Blues afirma ter para compreender o sentido do trabalho da banda que vai além de uma construção individual, que podemos dizer que chega até a ultrapassar a criação coletiva da banda, na medida em que se apropria de formas diferenciadas de algumas das diversas formas de representações coletivas dos homens amazônicos. Podemos dizer que se configura num conjunto de imaginários ou representações acerca do que Ronnie Blues definiu como os mistérios da mata.
4. Representações sobre o trânsito da cidade para a floresta
Depois de analisarmos alguns dos sentidos possíveis construídos no trânsito do ambiente da floresta para o da cidade, fazemos agora o caminho inverso descrito na música Quintal do mundo, onde o cantor e compositor Daniel Punk Lima, da banda de rock blues Mamelucos, descreve da seguinte forma sua experiência:
Acima das nuvens eu estou indo / No centro da Terra viajo sozinho / Me vejo perdido na estrada vazia / Explorando os caminhos e o sentido da vida
Pra longe, pra bem longe / Sem direção / Todos esses passos dados / Não são em vão
Conhecer os lugares e seus rituais / Me trazem saberes de meus ancestrais
Saí pra dar um passeio / Pelo quintal do mundo / E percebi que o universo / É bem mais profundo
A música descreve a experiência de um estudante universitário de cultura marcadamente urbana, modernista e universalista que tocou contrabaixo em agressivas bandas de punk/hardcore protestando contra o sistema capitalista, entrando em contato com a cultura de seu pai, um seringueiro que nunca conseguiu se adaptar à vida na cidade, vivendo toda a sua vida em uma colônia de acordo com o que há de mais tradicional em alguns elementos da cultura acreana. Assim, foi somente na fase adulta que Daniel Lima iniciou uma jornada em busca de uma compreensão mais profunda sobre suas memórias fragmentadas da convivência da infância com seu pai, que o estudante começou a viver concretamente o que via somente nas aulas do curso de história, nas letras das músicas de compositores de rock’n’roll mais antigos da cidade.
(Apresentação da música Quintal do Mundo pela
banda Mamelucos no festival da canção da UFAC)
Assim é possível perceber os trânsitos entre os espaços da cidade para os da floresta amazônica do mundo globalizado do final do séc. XX e início do XXI descritos como “um passeio pelo quintal do mundo”, significando conjuntamente o trânsito entre a cultura do homem da cidade modernista e universalista para a cultura do homem da floresta tradicionalista e regionalista, criando-se assim as condições de produções de diversas sínteses no processo de reformulação de sua identidade, da síntese de elementos da contracultura rock’n roll novamente com a cultura do Santo Daime, onde se ver “perdido na estrada vazia” significa em contrapartida a reconstrução do “sentido da vida”, descobrindo que seu mundo era “bem mais profundo” que supunha inicialmente.
Trata-se de um processo onde o vazio da falta de sentido do ser fragmentado é preenchido pelo sentido de um ser que passa a se localizar no espaço-tempo social como uma síntese do mundo da floresta e da cidade, de nível regional e universal, tradicional e moderno, se aproximando assim de um ideal de completude, representado metaforicamente na imagem poética em que o músico afirma que “todos esses passos dados não são em vão”, pois “conhecer os lugares e seus rituais” lhe “trazem saberes de meus ancestrais”, se configurando em um caminho que conduz o jovem Daniel Punk “do centro da Terra” até “acima das nuvens”, como diz em sua música.
5. Considerações finais
O Acre adquire assim uma configuração tal que em seu território de 88% de florestas onde habitam desde povos indígenas que talvez nunca tenham feito contato com a chamada Civilização Ocidental a partir da chegada de Colombo à América em 1492 às vanguardas do rock’n roll inseridas no processo da Revolução Tecnológica do Mundo Globalizado da passagem do século XX para o XXI. Sendo assim, é possível encontrar no Estado os mais diversos grupos sociais de características de espacialidades e temporalidades das mais diversas coexistindo algumas vezes no mesmo espaço das mais diversas formas, assim como de sínteses entre os elementos da floresta e da cidade, dos regionalismos e universalismos, dos tradicionalismos e modernismos, das quais as canções, principalmente as do gênero rock’n roll, são excelentes indicadores.
Bibliografia Consultada
BERMAN, Marshall. Tudo que é sólido desmancha no ar. São Paulo: Cia das Letras, 1989.
CHARTIER, Roger. A história cultura: entre práticas e representações. Lisboa: Difel, 1990.
COELHO, Teixeira. O que é indústria cultural. São Paulo: Brasiliense, 2006.
COSTA SOBRINHO, Pedro Vicente. Capital e trabalho na Amazônia Ocidental: contribuição à história social e das lutas sindicais no Acre. São Paulo: Cortez; Rio Branco: UFAC, 1992.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de janeiro: DP&A, 2002.
HOBSBAWM, Eric. A Era dos Extremos (1914 – 1991). 2ª Ed. São Paulo: Cia das Letras, 1998.
__________. A Era das Revoluções (1789 – 1848). 8ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991.
IANNI, Octavio. Colonização e contra-reforma agrária na Amazônia. Rio de Janeiro: Petrópolis: Vozes, 1979.
__________. A ditadura do grande capital. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1981.
OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de. Integrar para não entregar: políticas públicas e Amazônia. 2ª ed. São Paulo: Papirus, 1991.
SOUZA, Carlos Alberto Alves de. História do Acre: novos temas, nova abordagem. Rio Branco: Editado pelo autor, 2002.
POMPERMAIER, Armando. Os cárceres de ferro e as sociedades alternativas: contracultura e revolução das mentalidades na Amazônia acriana, no Brasil e no Mundo. Rio Branco, AC, 2010. 186f. Dissertação (Mestrado em Letras – Linguagem e Identidade). Universidade Federal do Acre, UFAC.
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