Agora à tarde,
Veio-me à memória,
O
nosso primeiro encontro.
Eu
era muí jovem,
Mas
já me cortejavas.
Eu não queria saber de você,
Por
isso, te recusava,
A
tua insistência,
no entanto,
me
aquebrantava.
E numa dessas noites,
A
vida aproximou-me de ti,
Eu
estava sozinho e, então,
resolvi não resistir,
Sem
dar conta do meu passado,
Abraçou-me e me falou assim:
“Filho,
te amo,
vem pra mim”.
E, partir desse dia,
Todos os dias eu te encontrava,
Tua
voz, minha alma refrescava,
Por
isso, a ti ouvia mais do que falava.
E
quando eu acordava, ali já estavas,
E
na cama, quando eu me deitava, ali ficavas,
Até
os meus sonhos, abrigavas.
Juntos fizemos muitos planos,
Prometi
te seguir para onde fosses,
Meus parentes não entenderam,
Meus amigos não me reconheceram,
Mas
pela viração do dia,
Ao teu lado estava,
E
no teu jardim,
repouso eu encontrava.
E a
tua presença,
Era tudo que me bastava.
[...]
Contudo, a vida deu muitas voltas,
E
numa dessas eu me perdi,
Fui
me ocupando com tantas coisas,
Até que de ti me esqueci,
E quando menos percebi,
Tu já estavas longe daqui.
Decisões erradas tomei,
Nossos planos olvidei
Caminhando contigo não continuei,
Mas
a nossa história eu consagrei,
A
redação dela ainda não terminei,
Pois dEle hoje me lembrei,
Do meu Deus saudades manifestei,
Dos meus pecados, a ele falei,
E
nesses versos o adorei.
EAC 19/07/16
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