1493 – Bula Papal Intercoetera (o Acre fica mais próximo da Bolívia e do Peru por ambos pertencerem a mesma Metrópole – Espanha).
1494 – Tratado de Tordesilhas (de 100 passa para 370 léguas de Cabo Verde).
1542 – O padre espanhol Gaspar de Carvajal navega o Rio Amazonas.
1616 – Os portugueses começam a (des) povoar a Amazônia. Desrespeitam o Tratado de Tordesilhas e fundam o Forte do Presépio em Belém.
1750 – Tratado de Madri (passa a vigorar o UTI POSSIDETIS). O Acre ainda pertencia à Espanha. OBS: Esse tratado cria a LINHA MADEIRA-JAVARI.
1761 – Tratado de Prado (Portugal perde o que já havia conquistado, pois os limites voltam ao prescrito pelo Tratado de Tordesilhas.
1777 – Tratado de Santo Idelfonso (territórios já conquistados seriam dos Portugueses). OBS: Cria a Linha GUAPORE-MAMORÉ, indo até o ponto médio do rio Madeira e daí por uma linha até o Javarí. O Acre ficou ao Oeste da Linha. A linha não foi respeitada.
1782 - o Alto-Peru se desliga do Vice-Reino de Lima e passa a fazer parte do Vice-Reinado de LA PLATA (hoje Argentina, Uruguai, Paraguai e Bolívia).
1809-25 – Independência da Bolívia (Desligou-se do Vice-Reino do Peru).
1822 – Independência do Brasil.
1839 – A descoberta da VULCANIZAÇÃO
1844 – A Bolívia tenta franquear o rio Amazonas à navegação internacional;
1850 – 5 de setembro (Criação da Província do Amazonas, desmembrada do Pará);
1852 – A região do Acre é anexada pelo Amazonas, fazendo parte da comarca do Rio Negro.
1852 – Manoel Nicolau de Melo tenta localizar o Purus;
1854 – João da Cunha Correia (expedição exploratória no Juruá);
1860\66 – Manuel Antônio da Encarnação (expedição exploratória no Purus, percorre o Rio Acre);
1864 – William Chandless trafega o Juruá;
1865\70 – Guerra do Paraguai.
1867 – Tratado de Ayacucho[1];
1874 – Tentativa de definição de fronteiras entre Bolívia e Peru.
1877 – Seca no Nordeste e migração para a região do Acre. (entre 1877-79 quase 13 milhões de nordestinos chegam na região amazonense).
1878 – João Gabriel de Carvalho e Melo faz o primeiro povoamento oficial na região.
1894 – Relatório de Pando sobre a ocupação das terras pelos brasileiros.
1895 - Protocolo entre Brasil e Bolívia. Depois, o Acordo Medina-Carvalho.
1896 – Crise cafeeira.
1898 – Foi traçada a Linha Cunha Gomes[2].
1898 – Protocolo entre Brasil e Bolívia (Dionísio de Cerqueira[3] x José Paravicini). 23 de setembro: uma expedição a Porto Acre foi organizada a fim de estabelecer uma alfândega boliviana.
1899 – 02 de janeiro: Os bolivianos implantam uma alfândega em Puerto Alonso.
1899 – O General Pando assume a presidência da Bolivia, que depõe Severo Alonso. Paravicini assume o Ministério das Relações Exteriores, por isso, é forçado a deixar o Acre.
1899 – 24 de fevereiro – é criada a JUNTA REVOLUCIONÁRIA.
1899 – 01 de maio (José Carvalho)
1899 – A Bolívia negocia com consórcio internacional.
1899 – 14 de julho (Galvez)
1899 – 25 de outubro (Tropa boliviana sai de La Paz em direção ao Acre, chega em 22 de agosto de 1900).
1900 – 16 de novembro – 29\12 (Revolução dos Poetas). Rodrigo de Carvalho[4] é proclamado o novo presidente do Estado do Acre Independente.
1901 – 11 de julho (assinado em Londres Bolivian Syndicate).
1902[5] - 03 de abril - Dr. Lino Romero da Bolívia chega a região para preparar a entrega aos representantes do Bolivina Syndicate.
1902 – 1º de julho - Formação da Junta Revolucionária (Joaquim Vitor, Rodrigo de Carvalho, José Galdino, Gentil Norberto e Plácido de Castro). Os três primeiros já envolvidos com atentados anteriores.
1902 – 03 de dezembro (Barão de Rio Branco é nomeado como Ministro das Relações Exteriores).
1903 – 21 de janeiro: Pando e o Ministro de Guerra Ismael Montes saem em direção ao Acre.
1903 - 15 a 24 de janeiro (Vitória de Plácido de Castro – conquista Porto Acre). A tropa foi formada por seringueiros do Bom Destino, São Jerônimo e Caquetá.
1903 – 28 de janeiro (Decreto Nº 03 de Plácido de Castro, define os limites do Estado Independente do Ac).
1903 – 21 de março (MODUS VIVENDI). Após a assinatura do Modus Vivendis o Acre foi dividido em ACRE MERIDIONAL (alto Acre, sede em Xapuri) e ACRE SETENTRIONAL (baixo Acre). O primeiro governado por Plácido de Castro, o segundo pelo General Olímpio.
1903 – 13 de abril (General Olimpio desorganiza o exército de Plácido de Castro em Xapuri). Plácido de Castro não revidou, foi ao Rio de Janeiro denunciar ao Barão de Rio Branco, que o substituiu pelo Cel. Cunha Matos.
1903 – 28 de julho (1º proposta oficial feita à Bolívia sobre permutas de terras e concessões).
1903 – 17 de julho (Rui Barbosa é nomeado a fazer parte da comissão brasileira junto ao governo boliviano).
1903 – 13 de agosto (Contraproposta do Governo Boliviano).
*1903 – 17 de NOVEMBRO (Assinatura do Tratado de Petrópolis).
1903 – 27 de DEZEMBRO (A Exposições de Motivos do Barão de Rio Branco é enviada ao Presidente).
1903 – 28 de DEZEMBRO (O presidente convoca o Congresso Nacional em caráter extraordinário para aprovar o Tratado de Petrópolis).
1903 – 30 de dezembro (O Congresso se reúne para avaliar o Tratado de Petrópolis).
1904 – 13 de Janeiro (Comissão de Diplomacia e Tratados aprova o Tratado de Petrópolis)
*1904 – 25 de fevereiro (O Congresso aprova e o presidente sanciona a abertura de créditos para o pagamento das despesas oriundas do Tratado de Petrópolis e autoriza o Governo Federal a administrar provisoriamente o Acre).
1904 – 07 de abril – 1º Organização Territorial do Acre.
1904 – 12 de junho (Assinatura do Modus Vivendis. Comissão demarcatória entre Brasil e Peru). Euclides da Cunha representa o Brasil.
1908 – 11 de agosto (Morre Plácido de Castro).
1909 – 08 de setembro (Tratado com o Peru).
[1] A linha oblíqua foi de Duarte Da Ponte Ribeiro.
[2] A questão acreana não deveria prejudicar a consolidação da República.
[3] “A questão acreana surgiu nas Praças de Manaus e Belém”.
[4] Teve participação ativa nas campanhas de Gavez.
[5] Campos Sales (1898-1902). Seu grupo ficou no poder até 1920 (política dos governadores).
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