
Este livro foi editado pela primeira vez no Pará em 1904, pela Typ. de Gillet e Comp. Foi reproduzido em 1978, durante o governo de Geraldo Gurgel de Mesquita, em comemoração ao centenário da colonização do Acre. A presente publicação reproduz a edição de 1978, desta vez, comemorando os cem anos do início da Revolução Acreana.
NOTA DA EDIÇÃO DE 2002
“...Aqui, no entanto, cabe um esclarecimento. Aceitamos, por tradição, que seja denominado por Revolução Acreana aquela fase da luta liderada por Plácido de Castro, com ações de guerra iniciadas em 6 de agosto de 1902 na tomada de Xapurí e encerradas em 24 de janeiro de 1903 com a rendição do exército boliviano em Porto Acre.
No entanto, o fato deste período ter sido tradicionalmente chamado de Revolução Acreana não pode nos fazer esquecer que todo o processo revolucionário começa bem antes, em 1899, com os acontecimentos narrados por José Carvalho neste livro, e só se encerra em 1904 com a batalha da foz do Amônea, no Alto Juruá.
Além do mais, os participantes desses movimentos autodenominavam-se ‘revolucionários acreanos’. Não podemos, um século depois, retirar-lhes um título que eles conquistaram às custas de suas próprias vidas[1].
A revolução Acreana, portanto, é a de José Plácido de Castro, o líder inconteste que a levou à vitória. Mas é também a de José Carvalho, Luiz Galvez, Thaumaturgo de Azevedo e outros que, antes ou depois, participaram da longa e heróica conquista do Acre.
O PRETÉRITO DO FUTURO (Antonio Alves – Presidente da FEM)
“A Fundação Elias Mansour inicia, com este pequeno livro, uma série de publicações destinadas a registrar o Centenário da Revolução Acreana... Por que lembrá-las agora? Porque faz cem anos, e é bom celebrar o passado, mas também porque as mudanças políticas e sociais que agora vivemos nos obrigam a projetar o futuro... Só quem conhece sua origem sabe qual é o seu destino.
A origem do povo acreano é recente. Há pouco mais de cem anos iniciou-se a mistura de raças, costumes, crenças e sonhos neste caldeirão de cultura chamado Acre. Cem anos é pouco e as mudanças drásticas das últimas três décadas mostram o quanto as raízes são superficiais e com que facilidade podem ser arrancadas. A gênese ainda não está completa, o projeto ainda não se realizou”.
“... há, nessa origem, um poderoso mito formado de nossa identidade: a Revolução. Feita para promover, ao mesmo tempo e contraditoriamente, a independência e o pertencimento a uma pátria, ela alimentou-se de idéias e sentimentos que, combinados, podem formar uma infinita série de paradoxos: liberdade, ordem, autonomia, nacionalismo, fartura, posse, grandeza, oportunidade, justiça, paz, guerra... A Revolução prometia tudo a todos[2]. Só assim mobilizaria os que não tinham nada para lutar ao lado dos que lhes dominavam. E assim um exército de seringueiros famintos e dispersos venceu uma guerra”.
“Promoveram três insurreições. A primeira liderada por um cearense; a segunda, por um espanhol; a terceira, por um gaúcho... Agora estamos aqui, cem anos depois, diante do destino que se anuncia no início de um novo milênio”
Rio Banco, 1° de maio de 1999.
BIOGRAFIA
José Carvalho foi processado por crime de lesa-pátria e proibido de voltar para o Acre. Tinha ido à Manaus para fazer um tratamento de saúde e em busca de apoio para a revolução. Ficou no Pará cerca de 30 anos e lá foi Deputado Estadual em 1918.
- José Carvalho oferece o opúsculo aos “heróicos e malogrados companheiros da primeira insurreição do Acre”. A saber: Atto Pessôa, José Martins, Henrique de Pontes Barroso, José Nunes de Mello e Olyntho Meira.
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“Em toda a velha e larga discussão sobre o Acre e, recentemente, sobre o definitivo tratado chamado de Petrópolis, ninguém aludiu à primeira insurreição acreana e todos, inclusive os congressistas que dela trataram, deram-na partindo da infeliz e vergonhosa aventura de Galvez” p. 17.
“... que o seu exemplo deve ficar perpetuado como um padrão de glória nacional e como uma consoladora esperança, se não como robusta prova dos grandes destinos futuros de nossa raça” p. 17.
“Será também uma coisa natural, e desde já prevista, que este opúsculo caia no marasmo da indiferença pública. Não importa! Cumpro, escrevendo-o, um dever de consciência, não deixando em esquecimento eterno o primeiro grito, o primeiro protesto, a primeira repulsa contra a invasão indébita, extemporânea, criminosa, do estrangeiro sequioso nos sagrados domínios de nossa pátria” p. 17.
“No Amazonas o chefe do Município – o Superintendente – não é, como nos demais Estados, eleito – é nomeado; e, portanto, demitido ao bel prazer do governador” p. 18.
“No fim do ano de 1898 para o começo de 1999, foi nomeado Superintendente de Floriano Peixoto (antigo Antimary) Francisco Monteiro de Souza Junior...” p. 18.
“A comarca de Floriano Peixoto que se constituía de todo o rio, desde a foz até as últimas explorações, foi criada depois da República e tinha como sede a vila de Antimary, a qual no aludido ano, foi transferida para um planalto à margem esquerda do Purus, em gente a embocadura do Acre.
Sendo o Município o mais rico do Amazonas era, no entanto, o mais pobre. Não possuia uma casa para a Intendência, não tinha cadeia era tal a desordem que nem mesmo havia um foro mais ou menos organizado; não havia cartório ou arquivo de livros e documentos pertencentes às duas administrações judiciária e municipal, reinando em tudo um absoluto caos. Nunca se reunira o Juri e os criminosos, ou eram despronunciados (os que tinham dinheiro) ou ficavam na rua aumentando o número de vagabundos” p. 18.
“A grande receita do Município, orçada sempre em 600 contos de réis anuais, desaparecia como por encanto, sem que no lugar ficasse realizado o menor melhoramento” p. 18.
“A nomeação do coronel Francisco Monteiro, feita a muito a contragosto do celebre Secretário da Fazenda, no governo Ramalho, e devida exclusivamente à passageira influência de um seu amigo na capital (as influências políticas no Amazonas são as coisas mais bizarras e inconstantes do mundo) foi mundo bem aceita no Acre e em todos os espíritos despertou a esperança de uma nova era de moralidade na gerência do serviço público”. P. 18.
“Esta explicação é necessário, por se ver, no fim desta narração, o resultado dessas esperanças, ou antes, dos acontecimentos, aliás, coerentes com todos os atos dos governos daquele infeliz Estado” p. 19.
“A chegada de um vapor, em qualquer dos rios do interior da Amazônia, é sempre um grande acontecimento, pondo em alvoroto a alma de toda a população ribeirinha” p. 19.
“Era, também, a primeira vez[3] que na margem daqueles rios se ouvia falar por tantas pessoas juntas uma língua que não era a nossa... o Sr. José Parivicini, que lhe dissera ir estabelecer uma alfândega ou aduana em Caquetá, e tomar conta, em nome da Bolívia, do resto de território acreano... sabíamos que um pequeno trecho de rio estava ao Brasil, tão insignificante território que não podia constituir nem em município, nem em comarca” p. 20.
“Para mim, confesso francamente, aquela tomada imprevista do Acre era um assalto arrojado de aventureiros que poderiam, em poucos dias, fazer uma fortuna numa grossa espoliação da borracha... o comandante do mesmo vapor era um brasileiro e haviam passado pelos dois Estados sem embargo nenhum” p. 20-21.
“Poucos dias depois se espalhou por todo o rio a nova do estabelecimento do governo boliviano em Caquetá, num planalto à esquerda do Acre, a que deram o nome de Puerto Alonso... O Superintendente Monteiro, achava-se incidentemente em Caquetá...” p. 21.
- Paravicini recusou-se falar com autoridades estatais, afirmava ser ministro plenipotenciário e só tratar da questão com o ministro do Brasil, que no caso era o Dr. Dionísio Cerqueira.
“... as autoridades de Floriano Peixoto nenhuma comunicação receberam do governo do Amazonas. Pairava, por esse fato, uma dúvida intensa no espírito de todos sobre a veracidade de tal empresa. Mas o comandante do vapor e os próprios bolivianos não se cansavam de propalar as descrições das festas[4] oficiais com que foram recebidos em Manaus, tendo o governo lhes oferecido até espetáculos públicos” p. 22.
“Jamais vi entre o povo (o povo rude, de pé no chão, os pobres seringueiros; e os proprietários do Acre, homens também sem instrução. Os quais, uns e outros, foram sempre os maiores heróis nessa questão) tão funda e intensa indignação e tão alto, tão nobre, tão vibrante o sentimento da Pátria!” p. 22.
- O superintendente nomeou José Carvalho a Manaus para entender-se com o governo. O secretário da Fazenda Pedro Freire afirmou ter sido enganado, já que, os bolivianos disseram que iria montar uma alfândega mista entre os dois países. “...vi que o governo do Estado nada faria no caso, muito principalmente por que ... dependente da vontade do Governo Federal não ia contraria ordens emanadas do mesmo Governo” p. 23.
“A imprensa manauense, como acima disse, não protestava contra o fato principal, que era o apossamento do terreno litigioso, por parte da Bolívia, e limitava-se a descompor o ministro boliviano” p. 23.
- Carvalho procurou Silvério Nerí, que já estava indicado a ser o novo governador, o mesmo disse que nada podia fazer nesse caso. “... por ninguém fui atendido... resolvi ir par ao jornal Escrevi na PÁTRIA, som minha assinatura dois artigos e em nome do povo protestei contra o ato do ministro brasileiro... entregando o Acre e os seus habitantes aos domínios estrangeiros” p. 23.
“Que me conste, foram estes os dois únicos protestos que por esse tempo apareceram no país” p. 24.
“Vendo que o governo do Amazonas nada fazia, voltei para o Acre e lá me coloquei à frente do movimento” p. 24.
“O ministro Paravicini, depois de praticar muitos atos de violência, querendo assim, implantar o seu governo sob o regime do terror, baixará, deixando encarregado dos negócios da Bolívia o Sr. Moisés Santivanez que, alias, se portará com moderação e prudência” p. 24.
“Por mim o digo: jamais senti profundas sensações e nem sei se os destinos me proporcionarão ocasião de outra vez experimentar, ou seja, o sentimento do dever de cidadãos reclamado pelos sagrados interesses da Pátria” p. 24.
“Dir-se-ia que ali, nós sentimos pelo resto de todos os brasileiros que sentem, que amam, que se interessam pela felicidade de, pela glória deste país... não consentiram que os governos consumassem um crime que importaria numa eterna vergonha para nossa raça. Felizmente o Acre não ficou boliviano... Que seja fecundo, para o futuro, semelhante exemplo!” p. 24.
“Só um brasileiro - o capitão Leite, de Humaitá – em todo o Acre aceitou o cargo (delegado) do governo boliviano e com ele fez causa comum... foi uma questão de interesse pecuniário advindo por uma transação. Dizia-se que a Bolívia - precisando transferir para Humaitá a sede de seu governo - oferecia por este seringal a soma de três mil contos de réis, quando o seu valor intrínseco podia ascender a duzentos contos” p. 25.
“Eram os bolivianos, em verdade, poucos, não chegando, talvez, a 50 pessoas, inclusive as autoridades superiores, mas estavam vem entrincheirados e municiados no ótimo ponto estratégico que era Puerto Alonso... Dizia-se que o Capitão Leite pusera à disposição dos bolivianos 300 homens de seu pessoal extrator de borracha”. P. 25.
“Era-nos preciso, pois, tomar todas as providências... sem deslocamento do pessoal ocupado no fabrico da borracha” p. 25.
- Para todos os efeitos, os bolivianos estavam, na comarca amazonense de Antimary.
- Queriam evitar que o movimento se torna oficial. José Carvalho procurou o Juiz de Direito da Comarca de Floriano Peixoto José Martins, para que “o mesmo juiz oficiasse ao cônsul (o boliviano Santivanez), avisando-lhe de que estava no meio de um levante popular com o fim de depor o governo boliviano, e que, não tendo forças para sufocar e evitar derramamento de sangue e funestas conseqüências” p. 25.
- O que de fato aconteceu em ofício emitido em Caquetá no dia 29 de abril de 1899.
“A canoa que obtivemos comportava mal oito pessoas e nela, pelas cinco horas da manhã, embarcamos...” p. 27.
- José Carvalho iria sozinho falar com o cônsul boliviano. Caso não voltasse, subiria o rio a revolucionaria o povo e “... com o pessoal de Joaquim Victor composto de mais de trezentos homens voltassem a Puerto Alonso” p. 28
“- Sr. Cônsul, venho encarregado de uma grave missão! Venho em nome do povo deste rio e em nome do povo brasileiro, intimar V. Exc.° para abandonar este lugar, porque não toleramos mais o governo boliviano que V. Exc. Representa!” p. 28.
- Quando ao movimento falou: “... aquele ato partia diretamente de um movimento do povo em geral, cuja responsabilidade era coletiva” p. 31.
“Cheguei a Puerto Alonso acompanhado de umas trinta pessoas” p. 33.
“... que nós aqui defendemos a honra da pátria arrancando do domínio estrangeiro o Acre que é nosso, que nos pertence, custe, embora, o sacrifício de nossa vida!” p. 34.
“A violência de nossa vontade, tão patriótica e tão justa, não nos permite um logo argumento probatório dos nossos direitos...” p. 40.
“Não tememos as responsabilidades que nos possam advir... porque a fazemos na fé de patriotas... e com todo ardor do nosso patriotismo” p. 40.
“As infinitas modalidades do impaludismo no Acre são um vastíssimo campo para especulações científicas. Todos os dias, pode-se afirmar, aparece um caso surpreendente da terrível endemia...” p. 42.
“A vida no Acre é apreciada com um elemento nunca, até hoje, classificados pelos economistas... é apreciado como capital... Daí a ganância... daí essa pressa, esse anseio desesperado de ganhar depressa...” p. 42.
“... ali, como em todo o interior da Amazônia, quem não tem pressa porque não tem direito é o pobre seringueiro, escravizado eterno, eternamente sonhando o saldo, que todos os anos lhe foge misteriosamente, sem que ele o possa explicar, porque não sabe ler a fatura pelo patrão fornecida (há, como em todas as coisas, nobres exceções) e nem ler na balança romana o número indicador dos quilos que lhe custaram o suor... no fim do ano o saldo lhe foge outra vez, porque os compromissos do patrão cresceram com outro patrão da Praça, do qual, por sua vez, o primeiro não é se não mais que um outro seringueiro” p. 42.
- José Carvalho foi a Manaus em 24 de maio a tratamento de saúde.
“...fiquei extraordinariamente surpreendido com a notícia de que no último vapor que ali chegara (Cachoeira), viera e já havia subido, em lancha, para o Acre, um novo Superintendente, Manoel de Oliveira Bastos, acompanhados de novas autoridades municipais e judiciárias para Floriano Peixoto e acompanhado mais de uma comissão de espanhóis, tendo à frente um de nome Galvez que ia proclamar no Acre – Uma República Independente!
Eu estava acostumado a ver as monstruosas coisas que se faziam no governo do Amazonas, mas não podia acreditar naquela que, além de me parecer ultra-fantástica, julgava um atentado e um crime com o qual o governo do Estado não podia se comprometer e nem brincar...poucos dias depois, chegou de volta a lancha S. Miguel, que havia sido fretado por Galvez, para levá-lo e aos seus espanhóis e mais as autoridades de Floriano Peixoto” p. 45
“O pobre homem proprietário da lancha, volvia do Acre desesperado, arrancando os cabelos, queixando-se amargamente de Galvez, que não lhe pagara o frete da embarcação... e ainda, por cima, ameaçado de sofrer violências no Acre” p. 45.
- A aventura de Galvez é chamada por Carvalho de “...escandalosa farsa” p. 45.
“... Galvez, que a esse tempo geria uma casa de jogo e prostituição à estrada Epaminondas. Galvez era um simples caixeiro do sindicato em cujas mãos deviam cair todas as rendas do Acre” p. 45.
“O coronel Monteiro, José Martins e mais autoridades, foram, pois, acintosamente demitidos, sob o fundamento altamente moralizador de haverem tomado parte na revolução, quando, em verdade, o Superintendente, nela não interviera de forma alguma” p. 45.
“E foi assim criada a República de Galvez[5], aventura infeliz e criminosa que tanto comprometeu os destinos da questão do Acre e que depois pela pacificação – uma outra farsa – custou ao Estado do Amazonas mil e duzentos contos, e que ainda hoje, por cúmulo! É tida como ponto de partida da insurreição acreana” p. 45-46.
“Os habitantes do Acre, faço-lhes justiça, aceitaram a farsa de Galvez, que lhes mandou o governo do Amazonas, não só de boa fé, se não por que aceitaram tudo, menos o domínio boliviano” p. 46.
“Em Manaus, me vi sozinho, condenado por quase todos que, entusiasmado, batiam palmas a Galvez e a sua República, simplesmente porque sabiam que aquilo partira do governo, ao qual precisavam agradar e curvar-se com as mais baixas provas do servilismo” p. 46.
“Não estavam, ainda, terminadas as provações do meu grande crime, Não podendo voltar para o Acre, fui exercer a minha profissão no rio Madeira, em Humaitá. Aí, pelo simples fato de ser advogado na comarca, fui, por outro advogado, envolvido indigníssimo, onde a humildade do meu nome foi coberta das mais injuriosas calunias, falou-se nas minhas carreiras do Acre! “ p. 46-47.
“... sendo do Pará, um jacobino exaltado, onde muito gritou contra a situação então dominante, falando muito em República, inimigo dos galegos, cobrindo de torpes injúrias o nome do Dr, Paes de Carvalho...” p. 47.
“Que este opúsculo caia ou não no marasmo da indiferença pública, pouco importa! Conheço bem os defeitos de nossa educação” p. 47.
“Há no país uma opinião manifestamente contrária à obra do Barão do Rio Branco, é uma questão, parece-me, de melindre e de zelo nacional achando que cedemos muito à Bolívia. Mas a Bolívia tinha direitos a respeitar – é força reconhecer...” p. 48.
“... se o Acre é realmente todo brasileiro, se os nossos patrícios ali não vão recomprar os seus seringais da Bolívia, como estavam condenados a fazer; si a nossa posse, feita à custa de milhares de vida, foi mesmo respeitada e garantida, e si não resta ao domínio estrangeiro uma só parcela de vida nacional, passando a linha redentora acima da última barraca dos nossos seringueiros, então o trabalho de nosso grande patrício (Barão de Rio Branco) é, de fato, como ele quer, a maior de todas as usas obras” p. 48.
“Há um outro herói[6] que jamais deve ser esquecido – é o povo do Acre” p. 48.
Belém – Ap, Março de 1904.
[1] Assim como não temos o direito de chamar Golpe o que os Militares de 64 chamou de Revolução.
[2] Devemos questionar a união em prol da revolução. No auge da insurreição Plácido uniu não mais que 2 mil homens, o que não representa 1% da população do Acre. E o restante? Eram não-patriotas.
[3] Janeira/1989.
[4] Fato comprovado nos relatos dos jornais de manaus.
[5] Não aceitaram o governo boliviano, mas aceitaram a de um espanhol.
[6] A Gênese do Acre é formada, por completo, de heróis – é a idade ouro.
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