“O imaginário de que falo não é imagem de. É criação incessante e essencialmente indeterminada (social-histórica e psíquica) de figuras/formas/imagens, a partir das quais somente é possível falar-se de alguma coisa. Aquilo que denominamos realidade e racionalidade são seus produtos” p. 13.
“Tudo o que se nos apresenta, no mundo social-histórico, está indissociavelmente entrelaçado com o simbólico [...] Encontramos primeiro o simbólico, é claro, na linguagem. Mas encontramos igualmente, num outro grau e de uma outra maneira, nas instituições. As instituições não se reduzem ao simbólico, mas elas só podem existir no simbólico ” p. 142.
- A identidade existe como um sistema simbólico sancionado.
“O indivíduo que encontra sempre diante de si uma linguagem já constituída” p. 146. “Todo simbolismo se edifica sobre as ruínas dos edifícios simbólicos precedentes, utilizando seus materiais” p. 147.
“Por suas conexões naturais e históricas virtualmente ilimitadas, o significante ultrapassa sempre a ligação rígida a um significado preciso, podendo conduzir a lugares totalmente real não tem qualquer ligação com as definições fechadas e transparentes dos símbolos ao longo de um trabalho matemático (o qual aliás jamais pode fechar-se sobre si próprio” p. 147.
“A revolução criava uma nova linguagem e tinha coisas novas a dizer; mas os dirigentes queriam dizer com palavras novas coisas antigas” p. 148.
“O simbolismo se crava no natural e se crava no histórico” p. 152. “Uma nova sociedade criará certamente um novo simbolismo institucional” p. 153. -
Todo conteúdo simbólico tem seu lado imaginário.
“Falamos de imaginário quando queremos falar de alguma coisa inventada – quer se trate de uma invenção absoluta (uma história imaginada em todas as suas partes), ou de um deslizamento, de um deslocamento de sentido, onde símbolos já disponíveis são investidos de outras significações que não suas significações normais ou canônicas... nos dois casos, é evidente que o imaginário se separa do real, que pretende colocar-se em seu lugar (uma mentira) ou que não pretende fazê-lo (um romance)” p. 154.
“As profundas e obscuras relações entre o simbólico e o imaginário aparecem imediatamente se refletirmos sobre o seguinte fato: o imaginário deve utilizar o simbólico, não somente para exprimir-se, o que é obvio, mas para existir, para passar do virtual a qualquer coisa mais” p. 154.
“A fantasia mais secreta e mais vaga é feita de imagens” p. 154.
“O simbolismo pressupõe a capacidade imaginária. Pois pressupõe a capacidade de ver em uma coisa o que ela não é... “ p. 154.
“O simbolismo supõe a capacidade de estabelecer um vínculo permanente entre dois termos, de maneira que um representa o outro” p. 155.
- A instituição de um imaginário investido de uma ou várias vontade de verdade... realidades.
- IMAGINÁRIO = ILUSÃO
“Por que é no imaginário que uma sociedade deve procurar o complemento necessário para sua ordem?” p. 156.
- Toda a instituição é cercada por sansões.
- O que nos diz ser a verdade sobre a instituição não passa de projeção.
“Ela projeta sobre o conjunto da história uma idéia tomada de empréstimo não propriamente da realidade efetiva das instituições do mundo capitalista ocidental... mas aquilo que esse mundo gostaria que suas instituições fossem” p. 159.
“As instituições encontraram sua fonte no imaginário social” p. 159.
“A INSTITUIÇÃO é uma rede simbólica, socialmente sancionada, onde se combinam em proporções e em relações variáveis um componente funcional e um componente imaginário” p. 159.
“A sociedade vive suas relações com suas instituições à maneira do imaginário, ou seja, não reconhece no imaginário das instituições seu próprio produto” p. 160.
“Ele (o imaginário) está na raiz tanto da alienação como da criação da história” p. 161.
“Porque a criação pressupõe, tanto quanto a alienação, a capacidade de dar-se aquilo que não é” p. 160.
- A história está ligada a capacidade inventiva do homem.
“O imaginário seria a solução fantasiosa das contradições reais” p. 161.
- O imaginário sempre vem satisfazer uma necessidade real da sociedade.
“O essencial da criação não é descoberta, mas constituição do novo; a arte não é descoberta, mas constitui; e a relação do que ela constitui com o real, relação seguramente muito complexa, não é uma relação de verificação” p. 162.
“Eles inventaram algo que certamente se mostrou viável nas circunstâncias dadas, mas que também, desde que existiu, modificou-as essencialmente” p. 162.
“O imaginário só representa um papel porque há problemas reais que os homens não conseguem resolver” p. 162.
- Não existe descoberta, pois não existe pré-construído. “Um acontecimento só é traumático porque é vivido como tal pelo indivíduo” p. 163
“A humanidade tem fome, é certo. Mas ela tem fome de que e como?” p. 154.
- A história foi escrita assim para quais necessidades satisfazer? “As instituições formam uma rede simbólica, mas essa rede, por definição, remete a algo que não o simbolismo” p. 165.
- Por que esse sistema de símbolo e não outro?
“Só existe história porque os homens comunicam e cooperam num meio simbólico. Mas esse simbolismo é ele próprio criado. A história só existe na e pela linguagem, mas essa linguagem, ela se dá, ela constitui, ela transforma” p. 169.
“Faz parte da natureza do sujeito o alienar-se nos símbolos que emprega” p. 169.
- O brilho é artificial, encarnam uma imaginação. - A reificação é uma significação imaginária.
“Ela aparece como um deslocamento de sentido” p. 170.
- SENTIDO NUCLEAR = “fantasma fundamental” p.172. “A história é impossível e inconcebível fora da imaginação produtiva ou criadora” p. 176.
“O ser do grupo e da coletividade: cada um se define, e é definido pelos outros, em relação a um nós. Mas esse nós, esse grupo, essa coletividade, essa sociedade, é quem, é o quê? É primeiro um símbolo, as insígnias de existência que se deram sempre cada tribo, cada cidade, cada povo. Antes de tudo é certamente um nome” p. 178.
“A nação... tem hoje este papel, preenche esta função de identificação” p. 179. - A história que se diz comum de um povo se olhada em suas minúcias não é tão comum assim.
“Cada sociedade define e elabora uma imagem do mundo natural, do universo onde vive, tentando cada vez fazer um conjunto significante, no qual certamente devem encontrar lugar os objetos e seres naturais que importam para a vida da coletividade, mas também esta própria coletividade, e finalmente uma certa ordem do mundo” p. 179.
- Quem valoriza como positivo um conjunto de fatos sociais é um sistema de significações imaginário. “O histórico só existe cada vez em uma estruturação trazida por significações cuja gênese nos escapa como processo compreensível, visto que ela pertence ao imaginário radical” p. 184.
FETICHE: a coisa criada aparece como tendo vida própria... se naturaliza, ganha status de autônoma.
“É impossível compreender o que foi, o que é história humana, fora da categoria do imaginário” p. 192.
- O fator unificante da sociedade está na ordem das significações “... que é a criação imaginária própria da historia, aquilo em que e pelo que a história se constitui para começar” p. 192.
“A identidade é instituída como regra e norma de identidade, como primeira norma e forma sem o que nada pó ser da sociedade, na sociedade e para a sociedade” p. 242.
“A instituição da sociedade é instituição de um mundo de significações – que é evidentemente criação como tal, e criação a cada vez específica” p. 274.
“O imaginário social é, primordialmente, criação de significações e criação de imagens ou figuras que são seu suporte. A relação entre a significação e seu suporte (imagens ou figuras) é o único sentido preciso que se pode atribuir ao termo simbólico; é com este sentido que este termo é utilizado aqui” p. 277.
“estabelecendo o signo, o imaginário social faz existir, pela primeira vez no desenvolvimento do universo, a identidade, como ela não existe e não pode existir em nenhum lugar fora disso; ele institui a identidade e a ‘instituiu em e pela figura” p. 285.
“A sociedade não pode instituir-se sem se instituir como algo; este algo é já necessariamente significação imaginária, porque não pode ser nenhuma outra coisa” p.310.
“O fantasiar é descoberto como componente ineliminável da vida psíquica profunda... a representação só pode formar-se na e pela psiquê... ela (a psique) é imaginação radical que faz surgir já uma primeira representação a partir de um nada de representação, isto é, a partir de nada” p. 324.
- O psiquê é a capacidade originária de fazer surgir representações p. 325. - O pensado, o representado é o desejado. “... tentativa de remontar a uma fantasia originária” p. 327.
- MAGMA= matriz de significação.
“A instituição da sociedade é toda vez instituição de um magma de significações imaginárias sociais, que podemos e devemos denominar um mundo de significações” p. 404.
“A sociedade se institui instituindo um mundo de significações, porque a emergência do social-histórico é emergência da significação e da significação como instituída... a instituição da sociedade é instituição do fazer social e do representar/dizer social” p. 405. - Os caracteres comunitários são significações instituídas.
“O mundo das significações tem que ser pensado, não como uma réplica irreal de um mundo real; não como um outro nome para um sistema hierárquico de conceitos ... Temos que pensá-lo como posição primeira, inaugural, irredutível do social-histórico e do imaginário social tal como se manifesta cada vez numa sociedade dada; posição que se presentifica e se figura na e pela instituição das significações” p. 413.
“A instituição da sociedade é, cada vez, instituição de um magma de significações, que só é possível em e por sua instrumentalização em duas instituições fundamentais que fazem ser uma organização identitária conjuntista daquilo que é para a sociedade” p. 414.
“Tudo o que se nos apresenta, no mundo social-histórico, está indissociavelmente entrelaçado com o simbólico [...] Encontramos primeiro o simbólico, é claro, na linguagem. Mas encontramos igualmente, num outro grau e de uma outra maneira, nas instituições. As instituições não se reduzem ao simbólico, mas elas só podem existir no simbólico ” p. 142.
- A identidade existe como um sistema simbólico sancionado.
“O indivíduo que encontra sempre diante de si uma linguagem já constituída” p. 146. “Todo simbolismo se edifica sobre as ruínas dos edifícios simbólicos precedentes, utilizando seus materiais” p. 147.
“Por suas conexões naturais e históricas virtualmente ilimitadas, o significante ultrapassa sempre a ligação rígida a um significado preciso, podendo conduzir a lugares totalmente real não tem qualquer ligação com as definições fechadas e transparentes dos símbolos ao longo de um trabalho matemático (o qual aliás jamais pode fechar-se sobre si próprio” p. 147.
“A revolução criava uma nova linguagem e tinha coisas novas a dizer; mas os dirigentes queriam dizer com palavras novas coisas antigas” p. 148.
“O simbolismo se crava no natural e se crava no histórico” p. 152. “Uma nova sociedade criará certamente um novo simbolismo institucional” p. 153. -
Todo conteúdo simbólico tem seu lado imaginário.
“Falamos de imaginário quando queremos falar de alguma coisa inventada – quer se trate de uma invenção absoluta (uma história imaginada em todas as suas partes), ou de um deslizamento, de um deslocamento de sentido, onde símbolos já disponíveis são investidos de outras significações que não suas significações normais ou canônicas... nos dois casos, é evidente que o imaginário se separa do real, que pretende colocar-se em seu lugar (uma mentira) ou que não pretende fazê-lo (um romance)” p. 154.
“As profundas e obscuras relações entre o simbólico e o imaginário aparecem imediatamente se refletirmos sobre o seguinte fato: o imaginário deve utilizar o simbólico, não somente para exprimir-se, o que é obvio, mas para existir, para passar do virtual a qualquer coisa mais” p. 154.
“A fantasia mais secreta e mais vaga é feita de imagens” p. 154.
“O simbolismo pressupõe a capacidade imaginária. Pois pressupõe a capacidade de ver em uma coisa o que ela não é... “ p. 154.
“O simbolismo supõe a capacidade de estabelecer um vínculo permanente entre dois termos, de maneira que um representa o outro” p. 155.
- A instituição de um imaginário investido de uma ou várias vontade de verdade... realidades.
- IMAGINÁRIO = ILUSÃO
“Por que é no imaginário que uma sociedade deve procurar o complemento necessário para sua ordem?” p. 156.
- Toda a instituição é cercada por sansões.
- O que nos diz ser a verdade sobre a instituição não passa de projeção.
“Ela projeta sobre o conjunto da história uma idéia tomada de empréstimo não propriamente da realidade efetiva das instituições do mundo capitalista ocidental... mas aquilo que esse mundo gostaria que suas instituições fossem” p. 159.
“As instituições encontraram sua fonte no imaginário social” p. 159.
“A INSTITUIÇÃO é uma rede simbólica, socialmente sancionada, onde se combinam em proporções e em relações variáveis um componente funcional e um componente imaginário” p. 159.
“A sociedade vive suas relações com suas instituições à maneira do imaginário, ou seja, não reconhece no imaginário das instituições seu próprio produto” p. 160.
“Ele (o imaginário) está na raiz tanto da alienação como da criação da história” p. 161.
“Porque a criação pressupõe, tanto quanto a alienação, a capacidade de dar-se aquilo que não é” p. 160.
- A história está ligada a capacidade inventiva do homem.
“O imaginário seria a solução fantasiosa das contradições reais” p. 161.
- O imaginário sempre vem satisfazer uma necessidade real da sociedade.
“O essencial da criação não é descoberta, mas constituição do novo; a arte não é descoberta, mas constitui; e a relação do que ela constitui com o real, relação seguramente muito complexa, não é uma relação de verificação” p. 162.
“Eles inventaram algo que certamente se mostrou viável nas circunstâncias dadas, mas que também, desde que existiu, modificou-as essencialmente” p. 162.
“O imaginário só representa um papel porque há problemas reais que os homens não conseguem resolver” p. 162.
- Não existe descoberta, pois não existe pré-construído. “Um acontecimento só é traumático porque é vivido como tal pelo indivíduo” p. 163
“A humanidade tem fome, é certo. Mas ela tem fome de que e como?” p. 154.
- A história foi escrita assim para quais necessidades satisfazer? “As instituições formam uma rede simbólica, mas essa rede, por definição, remete a algo que não o simbolismo” p. 165.
- Por que esse sistema de símbolo e não outro?
“Só existe história porque os homens comunicam e cooperam num meio simbólico. Mas esse simbolismo é ele próprio criado. A história só existe na e pela linguagem, mas essa linguagem, ela se dá, ela constitui, ela transforma” p. 169.
“Faz parte da natureza do sujeito o alienar-se nos símbolos que emprega” p. 169.
- O brilho é artificial, encarnam uma imaginação. - A reificação é uma significação imaginária.
“Ela aparece como um deslocamento de sentido” p. 170.
- SENTIDO NUCLEAR = “fantasma fundamental” p.172. “A história é impossível e inconcebível fora da imaginação produtiva ou criadora” p. 176.
“O ser do grupo e da coletividade: cada um se define, e é definido pelos outros, em relação a um nós. Mas esse nós, esse grupo, essa coletividade, essa sociedade, é quem, é o quê? É primeiro um símbolo, as insígnias de existência que se deram sempre cada tribo, cada cidade, cada povo. Antes de tudo é certamente um nome” p. 178.
“A nação... tem hoje este papel, preenche esta função de identificação” p. 179. - A história que se diz comum de um povo se olhada em suas minúcias não é tão comum assim.
“Cada sociedade define e elabora uma imagem do mundo natural, do universo onde vive, tentando cada vez fazer um conjunto significante, no qual certamente devem encontrar lugar os objetos e seres naturais que importam para a vida da coletividade, mas também esta própria coletividade, e finalmente uma certa ordem do mundo” p. 179.
- Quem valoriza como positivo um conjunto de fatos sociais é um sistema de significações imaginário. “O histórico só existe cada vez em uma estruturação trazida por significações cuja gênese nos escapa como processo compreensível, visto que ela pertence ao imaginário radical” p. 184.
FETICHE: a coisa criada aparece como tendo vida própria... se naturaliza, ganha status de autônoma.
“É impossível compreender o que foi, o que é história humana, fora da categoria do imaginário” p. 192.
- O fator unificante da sociedade está na ordem das significações “... que é a criação imaginária própria da historia, aquilo em que e pelo que a história se constitui para começar” p. 192.
“A identidade é instituída como regra e norma de identidade, como primeira norma e forma sem o que nada pó ser da sociedade, na sociedade e para a sociedade” p. 242.
“A instituição da sociedade é instituição de um mundo de significações – que é evidentemente criação como tal, e criação a cada vez específica” p. 274.
“O imaginário social é, primordialmente, criação de significações e criação de imagens ou figuras que são seu suporte. A relação entre a significação e seu suporte (imagens ou figuras) é o único sentido preciso que se pode atribuir ao termo simbólico; é com este sentido que este termo é utilizado aqui” p. 277.
“estabelecendo o signo, o imaginário social faz existir, pela primeira vez no desenvolvimento do universo, a identidade, como ela não existe e não pode existir em nenhum lugar fora disso; ele institui a identidade e a ‘instituiu em e pela figura” p. 285.
“A sociedade não pode instituir-se sem se instituir como algo; este algo é já necessariamente significação imaginária, porque não pode ser nenhuma outra coisa” p.310.
“O fantasiar é descoberto como componente ineliminável da vida psíquica profunda... a representação só pode formar-se na e pela psiquê... ela (a psique) é imaginação radical que faz surgir já uma primeira representação a partir de um nada de representação, isto é, a partir de nada” p. 324.
- O psiquê é a capacidade originária de fazer surgir representações p. 325. - O pensado, o representado é o desejado. “... tentativa de remontar a uma fantasia originária” p. 327.
- MAGMA= matriz de significação.
“A instituição da sociedade é toda vez instituição de um magma de significações imaginárias sociais, que podemos e devemos denominar um mundo de significações” p. 404.
“A sociedade se institui instituindo um mundo de significações, porque a emergência do social-histórico é emergência da significação e da significação como instituída... a instituição da sociedade é instituição do fazer social e do representar/dizer social” p. 405. - Os caracteres comunitários são significações instituídas.
“O mundo das significações tem que ser pensado, não como uma réplica irreal de um mundo real; não como um outro nome para um sistema hierárquico de conceitos ... Temos que pensá-lo como posição primeira, inaugural, irredutível do social-histórico e do imaginário social tal como se manifesta cada vez numa sociedade dada; posição que se presentifica e se figura na e pela instituição das significações” p. 413.
“A instituição da sociedade é, cada vez, instituição de um magma de significações, que só é possível em e por sua instrumentalização em duas instituições fundamentais que fazem ser uma organização identitária conjuntista daquilo que é para a sociedade” p. 414.
2 comentários:
Excelente me ajudou a fazer um trabalho !!!!
Excelente me ajudou a fazer um trabalho que ganhei total!!!!!!!!
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