sexta-feira, 7 de junho de 2013

Governador do Acre age como JUIZ afirmando inocência de acusados de corrupção antes do resultado do julgamento.

Governador diz: "pessoas inocentes estão presas há 27 dias".

INTERPRETAÇÕES:

1. Ele não afirma que todos são inocentes, portanto, admite a culpa de alguns. Quem? Se existem culpados, como já sabe antes do julgamento, por que não tomou providências?

2. Afirma antecipadamente o resultado do julgamento. Apesar de não ter competência para tal, já afirma que são inocentes.

3. Circunstâncias do discurso: por que viajou à Brasília com recursos públicos para tentar "influenciar"/ fazer pressão aos magistrados que irão julgar o caso? Ao fazer isso ele já diz:

a) o julgamento não é neutro, portanto, a minha influência em prol dos meus "apadrinhados" pode surtir efeito positivo quanto a não condenação dos mesmos;

b) Coloca o Supremo Tribunal como catalizadora de tráfico de influência e admite que os julgamentos levam em conta interesses e não as provas;

c) Afirma que o Supremo Tribunal age sob influencia de pressão política.

d) se coloca como protagonista dessa tentativa de influenciar a interpretação das provas e o próprio julgamento... como se a presença dele em Brasília pudesse sensibilizar os juízes (os que não tem ligação com o PT e seus partidos)

4) Caso o Supremo Tribunal julgasse de forma imparcial as provas, POR QUE o governador se deu ao trabalho de viajar para Brasília?

d) A preocupação com os corruptos do Acre causa ciumes a outros grupos excluídos socialmente que não vêem no governador tanto empenho assim para defendê-los.


OBS: Nunca vi o Tribunal de Contas do Estado condenar o Governo do PT no Acre, muito menos vi o Governo do PT perder alguma ação no Tribunal de Justiça do Estado. Ou o tráfico de influência é realmente muito grande ou os membros do PT são um bando de SANTINHOS.

a) Se realmente são "santinhos" por que temer a investigação?

b) Se não são tão "santinhos" assim, por que nunca foram condenados?

- É sabido que o Governo oferece cargos à parentes de magistrados e influencia a indicação dos conselheiros do Tribunal de Contas.

- Acreditamos que foi acertada a transferência do julgamento da questão para o Supremo Tribunal. Só estranhei o Governador transmitir ao povo acreano tanta preocupação quanto ao caso ao ponto de largar os afazeres domésticos e tentar "emprestar seu prestígio" em favor dos acusados.






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